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- Direção
- Woody Allen
- Roteiro:
- Woody Allen
- Gênero:
- Comédia, Drama, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 103 minutos
- Prêmios:
- 59° Oscar - 1987, 44° Globo de Ouro - 1987
Lupas (45)
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Equilíbrio perfeito entre o humor sofisticado e o drama Bergmaniano. Deixo aqui uma frase de Tolstoy que aparece no filme. "A única certeza absoluta que o homem tem é que a vida não tem sentido."
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Meu sorriso já ia diminuindo de dimensões imaginando que o Allen havia delegado somente o papel de alívio cômico a seu próprio personagem, tipicamente falastrão e excessivamente sensível nos seus filmes, quando o diretor consegue, para minha satisfação, amarrar tudo no final de forma coesa. Roteiro um pouco exagerado, talvez, na freqüência de lições de vida, mas muito incisivo no trato dos relacionamentos. Um trabalho maior.
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Um dos trabalhos mais engraçados do diretor (sua atuação também). E um dos melhores trabalhos de elenco em um filme dele, com destaques para Michael Caine e Dianne Wiest.
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Allen trata aqui os relacionamentos familiares e amorosos com suas decepções e vontades de uma maneira bastante madura e inteligente, com aquele final terno que surpreende pelo contexto de todo o filme.
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Conflito momentâneo que leva ao conforto duradouro. Ou não.
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Na mesma linha mais realista de MANHATTAN, este é mais focado nas relações entre os vários personagens e que adianta o que ele viria a trabalhar mais recentemente. Elenco sublime. A homenagem a Bergman aparece na escalação de Max Von Sydow. Outro filmaço!
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Parece que ando me cansando de Allen e suas constantes de personagens idênticos. Nenhuma trama é realmente interessante e, entre boas gracinhas e belas cenas, fica uma mensagem sem vida, exatamente o oposto do que deveria ser.
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Ainda que o personagem de Allen pareça um tanto quanto deslocado da trama, o diretor/roteirista se sai melhor ao abordar as conturbadas vidas e relação entre suas três interessantes protagonistas (mesmo que ele nos prive de uma maior interação entre elas)
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O que cativa, de fato, no filme, é sentir o doce sabor de uma história comum, mas muito bem contada.
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Quando Woody Allen tenta se espelhar em Bergman o resultado nunca foi dos melhores. Aqui nem mesmo o personagem hipocondríaco de Allen consegue dar um brilho maior para este filme.
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Conquista pela simplicidade e pelas ótimas atuações, mas não atinge o ápice nem no drama e nem na comédia. Mesmo assim, é todo redondinho. Mais um acerto para a brilhante carreira de Allen.
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Somente Woody Allen para retratar tão bem no cinema as inquietações humanas perante às paixões, os desejos e a consciência da morte.
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Woody Allen cria uma teia de relacionamentos das mais variadas formas, simula a vida com bom humor e muita sensibilidade. Grande filme!
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Poucas coisas no cinema me tocaram como a resolução existencialista ateísta-agnóstica do personagem de Allen. Hannah... alcança uma profundidade psicológica à la Bergman (apesar de mais "vida real" e menos "arte") em temas atemporais e contemporâneos....
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13/12/08
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Mias um espetáculo de Woody, um prazer assistir. Sensação maravilhosa ir descobrindo, aos poucos, acontecidos e afinidades de uma família ao acaso - no caso três irmãs diferentes e muito ligadas a despeito de qualquer briguinha, filhas de artistas de boa cultura. Esse cinema de rico, classudo, é o que faz mais falta hoje. Woody está muito engraçado aqui. Seu medo de adoecer e a reflexão sobre a vida é genial.
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Entre encontros e desencontros amorosos, Woody Allen, no auge do seu grilo acerca da morte, traça a jornada das inseparáveis irmãs, que com muita perseverança enfrentam cada qual seus dilemas e problemas particulares. Um filme adorável.
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É impressionante como Allen pega uma história que parecia ser banal, e a transforma em algo profundo, concreto e empolgante. Roteiro e atuações geniais marcam essa obra que não perde o ritmo em passagem alguma e é, sem dúvidas, uma das melhores do diretor
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Utilizando-me aqui das mesmas palavras com que o personagem de Allen descreve o roteiro de Holly: "divertido, envolvente, emocionante".
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Um Woody Allen mais realista, retratando dramas pessoais sem soluções definitivas, aprofundando-se cuidadosamente nos pensamentos de seus personagens.