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- Direção
- Robert Bresson
- Roteiro:
- Robert Bresson (roteiro), Denis Diderot (história), Jean Cocteau (diálogos adicionais)
- Gênero:
- Drama, Romance
- Origem:
- França
- Duração:
- 84 minutos
Lupas (9)
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Outro filme do Bresson, bem distinto em sua filmografia por seu ter quase novelesco, que não consegue me criar imersão . Em geral fiquei divagando sobre qual seria de fato a tal vingança e qual seria seu propósito. Vai ver eu o perdi.
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Grande cinema. Transportar para os tempos coevos a história de Madame de La Pommeraye que se encontra no livro de Denis Diderot, Jacques o Fatalista e seu Mestre. O elenco está perfeito, o ritmo do filme se aproxima daquele solicitado pela obra em que se inspira. Grande cinema, já que grande literatura. Bresson se submete a obra mantendo-a tão cristalina quanto possível. O X da questão é justamente esse. Terá o público atual capacidade de compreender o que a obra exige?
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A dor do desprezo que leva a vingança em uma sociedade conservadora. Tem seus momentos, mas o ritmo pouco empolgante não deixa o filme decolar.
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Robert Bresson filma María Casarès como a própria personificação do espectro da morte. Uma mulher tomada pelo mais carnal sentimento de vingança. Não entra na lista dos melhores do diretor, mas é uma bela realização do melodrama romântico.
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Filme beeem menor. Desequilibrado até, os méritos estão na fotografia e nas atuações.
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Filme que tenta transcender o poder dos seus diálogos pelo das suas imagens, tentando converter uma força na outra, e que às vezes consegue, outras não. Um equilíbrio inseguro, até o fim.
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26/03/11
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Aqui estamos em 1945, Bresson ainda trabalha com atores profissionais, que realizam prodígios. Que dizer desse rosto de Casarès, que parece nunca ter recebido luz? É a magia de Bresson que o esculpe.
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Da arte da manipulação.