- Direção
- Luis Buñuel
- Roteiro:
- Luis Buñuel, Luis Alcoriza
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- México
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 85 minutos
- Prêmios:
- 4° Festival de Cannes - 1951
Lupas (26)
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Em "Os Esquecidos", Buñuel mostrou uma realidade cruel e indigna. Uma chaga que o tempo não curou, tragédia que continua viva em nossa época. São as vítimas da indiferença, a criação da miséria humana e física. O desalento da exploração, o abandono, a pobreza como doença da sociedade. É um filme difícil, extenuante, necessário. A cena final é de uma tristeza imensurável.
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2020 - Janeiro - 004
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Buñuel mais pé no chão destrinchando uma cidade sem lei e a podridão causada pela miséria e suas desgraças, com o ser humano e a escória misturados. Acaba sendo mais do mesmo: Buñuel em terreno não surrealista com muita dificuldade de fazer um filme agradável.
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"Os Esquecidos" é um dos mais marcantes e impressionantes retratos da desigualdade e do abandono e suas consequências, que levam ao surgimento dos mais diversos tipos de desajustados em um espiral de tragédias sociais que passam de geração em geração.
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Fernando Meirelles deve ter se inspirado nessa obra-prima para o seu "Cidade de Deus".
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Pobreza, maldade, bondade, devassidão, tudo num filme só. Um espetáculo de filme. Jaibo é, talvez, um dos maiores vilões e mais odiadas personagens da história do cinema.
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Buñuel resolve se aventurar no neo-realismo (sem se desgrudar do seu estilo próprio), e apresenta um drama frio, aliando uma inédita sensibilidade, com um retrato sujo e cheio de amoralidades. É mais do q uma crítica, é um grito; um grito para os surdos.
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Poderoso retrato da invisibilidade social e da desigualdade. Buñuel abraça o neorrealismo para construir sua visceral crítica social, relegando o surrealismo para pequenos pontos durante o longa - um dos mais notáveis, inclusive (o sonho de Pedro).
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11/01/07 - Um retrato cru e honesto dos delinquentes juvenis. Buñuel filmou de forma agressiva, provocadora e assombrosa linchamentos, brigas e assassinatos.
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A parte esquecida da populosa e povoada Cidade do México, mas esquecida ou simplesmente negada? Buñuel responde.
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Para os mais desavisados (meu caso, já que não costumo olhar sinopses dos filmes antes de assísti-los ) é possível tomar um grande susto ao perceber que este Os Esquecidos se trata de um Buñuel neo-realista. Aliás, percebe-se claramente a forte influência
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E quando decido assistir um Buñuel não-surrealista acabo sendo surpreendido com um Buñuel realista até demais. Os Esquecidos me lembrou muito de outras duas (excelentes) obras: Vítimas da Tormenta (1946) e Os Incompreendidos (1959).
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A sensibilidade de Buñuel pelas histórias do povo é tão grande quanto seu desprezo pelas classes mais altas.
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Bom filme .
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O sonho alucinógeno de Pedro é um dos maiores momentos do cinema, só Buñuel para empregar surrealismo em criticas sociais realista com tanta maestria.
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A metáfora do leite nas coxas...
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O cinema engajado de Buñuel é também uma espécie de poema sujo acerca de uma geração desesperançada, habituada a cenários lúgubres e à sobrevivência no peito e na raça.
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Dessa vez, sem caprichos surrealistas, Buñuel vai às ruas e retrata o violento universo dos meninos abandonados.
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Filme expressivo e realista até o limite, um maravilhoso e forte tratado sobre as consequências da miséria (interior e exterior) no ser humano. Em nada lembra as outras obras de Buñuel, fazendo-a única.
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Bañuel poe na tela uma triste realidade que ainda acontece.