A capacidade de fazer a história fluir sem muitos diálogos, o ambiente cinzento e obscuro e a complexidade do personagem principal sustentado pela bela performance de Alain Delon caracterizam bem esse excelente filme.
Espécie de precursor de Jason Bourne, menos descerebrado e sem tanta ação, porém com longas cenas lentas e cansativas. Em comum, o roteiro com a mesma incoêrencia e falta de lógica no contexto geral.
O ponto mais alto do noir segundo Jean-Pierre Melville, patenteando aqui ritmo e estética de quem dedicou a carreira a não apenas reler ou se apropriar de elementos do gênero americano, mas construir toda uma nova identidade a partir dele.