- Direção
- Roteiro:
- Takeshi Kitano
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Duração:
- 103 minutos
Lupas (23)
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Belo e depressivo.
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Assistir esse filme pela primeira vez e em uma sala de cinema é uma das experiências mais avassaladoras que uma alma pode ter. A melancolia nunca foi tão poética quanto aqui.
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Um filme que respira e transborda melancolia. Abrindo mão desta somente em pequenas doses de humor e intensas explosões de violência. A música é essencial para garantir essa estranha junção (estranho é uma palavra interessante para se pensar aqui).
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A trilha de Joe Hisaishi, quase como um personagem a parte, me emocionou muito, casando-se perfeitamente com o lirismo da câmera de Kitano. A montagem também é perfeita, flutuando entre acasos e possibilidades. Filme pra estraçalhar seu coração.
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Não se trata de narrativa, mas do complexo gráfico de forças sensoriais em operação (violência vs onírico). A relação cor+forma+som a serviço de um filme sobre a pausa, a espera (tema constante na obra de Kitano). Obra-prima.
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eficiente, como só um japonês consegue ser. Outra natureza domada/tomada pelo som: o que irá desaparecer e o que está porvir. Contrabandismo e harmonia sonora.
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Muito provavelmente dormi e parece que não acordei em momento nenhum. Não consegui achar um fio condutor e nem tive a menor conexão com as personagens. Sinceramente devo rever para emitir qualquer opinião.
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A secura e a objetividade dos japoneses estão presentes numa obra que contrasta violência e belas imagens, mas com um senso de organicidade que não me convenceu completamente.
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Quebrado em todos sentidos, resta observar a poesia da auto-destruição.
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O que era pra ser bonito me soou piegas, o que era pra ser style me soou forçado. A direção tem méritos na dualidade entre o lírico e o brutal, nas imagens, nas pinturas. No geral, o filme tem muita personalidade, sem dúvidas, mas não me convenceu/cativou
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Caminha de extremos à extremos. Kitano transpõe o pesadelo humano contemporâneo, aliando violência e ternura num turbilhão de questionamentos.
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A fotografia interrompida, a fogueira, a contemplação a natureza, as flores mortas e as que estão pra nascer. Obra-prima de Kitano que permeia entre a sensibilidade e a visceralidade, sem nunca perder o tom. ''Você não rega aquilo que está morto''. Lindo
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A história é razoável, mas o roteiro confuso e inconsistente faz com que as cenas se passem sem explicação lógica, e o filme se arrasta sem se definir entre dramalhão medíocre ou ação descerebrada, contando com um elenco que mal abre a boca.
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Era um filme de gangster... Até Kitano subverter nossas expectativas! A atmosfera melancólica de um sonho criada pelo cineasta é simplesmente perfeita! A violência, como sempre, é impactante!
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27/09/10
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Dramaturgia anêmica, narrativa fragmentada e uma das piores montagens que já vi em um filme - some-se a isso personagens rasos e desinteressantes. Pois é, não sobra muita coisa!
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Inacreditavelmente ruim, não consegue estabelecer um diálogo com o público. Não precisava chegar a algum lugar, mas carecia ao menos de apresentar um percurso interessante e consistente.
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Se a câmera foi inventada para filmar a violência, certamente Tarantino chegou atrasado.
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Hana-bi: Um contexto, várias cenas, nenhuma história, muita violência, muito humor-negro e muito coração. Eis multipolaridade da vida.
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Magníficos closes de julgamento, narrativa não-cronológica, concepção contemporânea perfeito... Quando uma história é profundamente sábia e prudente com ela mesma.