- Direção
- François Truffaut
- Roteiro:
- François Truffaut (roteiro e diálogos), Jean Gruault (roteiro e diálogos), Henri-Pierre Roché (romance)
- Gênero:
- Drama, Romance
- Origem:
- França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 105 minutos
Lupas (21)
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Um filme à frente de seu tempo. Montagem ágil, texto afiado, atores entregues a seus papéis. Um dos melhores de Truffaut
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Mesmo com os bons diálogos, típicos da Nouvelle Vague, o ponto forte dos filmes são as belas tomadas "silenciosas", acompanhadas pela lindíssima trilha sonora.
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Um estudo profundo das relações humanas. Não consegue e até desiste de explicar o amor, pois o próprio filme se vê apaixonado por suas figuras únicas e anárquicas, independente de seus defeitos. Tratamento muito a frente de seu tempo.
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Ainda tem uma ousadia temática grande, os personagens são interessantes, e o tom leve que Truffaut imprime é um dos pontos fortes, mas ficou faltando algo, sem falar que algumas ações de Catherine são bem forçadas e que não me convenceram como deveriam.
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Como em "Os Incompreendidos", Truffaut almeja a liberdade. Aqui, ela aparece não somente no amor inserido na trama, mas também na forma inovadora da narrativa. E tem Jeanne Moreau numa importante personagem, uma espécie de reconstrução da femme fatale.
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Apesar de cansativo e lento, Truffaut comprova toda excelência sentimental clássica francesa. O tom poético, o cenário urbano em contraste com o natural, assim como os sentimentos passageiros que envolvem os personagens. Belo, uma beleza brusca.
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É o amor de Platão, em sua essência, jogado na nossa cara sem dó nem piedade.
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Até a sequência da cabana não é tão marcante,mas a partir desse ponto fica tão impactante,tão interessante,que o todo parece maior. Símbolo da libertação feminina no cinema.Catherine/Moreau é um espiríto livre que ama demais.Nem amizade masculina resiste
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Com muita competência, é mostrada a realidade da vida. Dois amigos sinceros e leais, que amam e são ridicularizados pela mesma leviana mulher. Filme muito adulto.
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Um ode a liberdade individual e a liberação feminina, mas paradoxalmente, toda essa liberdade torna o trio de personagens ainda mais presos psicologicamente e fisicamente uns aos outros, e nessa leve aventura de estética ousada, nós é que ganhamos.
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"Kiss me beneath the milky twilight"
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19/12/06
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Filme bem original e um tanto quanto surreal.
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Gosto muito da "mise en scène" de Truffault e tambem dos seus experimentalismos visuais e narrativos, meu problema com ele são seus personagens, quase sempre entediantes.
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Não adianta, o cinema de Truffaut é pra ser estudado, quase nunca apreciado! Filme regular quanto a índole do que se propõe a contar, mas com um ritmo geral indiscutivelmente impecável...
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Muitos irão julgá-lo como vazio, superficial, minimalista, falso. Então, eu os pergunto: Só existe um tipo de amor: aquele profundo e shakespearianamente construído? Não. E é isso que Jules e Jim vem questionar. Uma linda história sobre o "anti-amor".
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JULES ET JIM “Primoroso !!! Entenda o que é um clássico !!! " Estavam perto do céu " !!! Nota 10 !!!”
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Se fosse tomar este filme por tudo o que dizem, a Nouvelle Vague me pareceria desnecessária e Truffaut um completo idiota. Superestimado a um nivel estratosférico.
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Excesso de narrativa em off tentando levar o roteiro (ou a falta dele) nas costas... E muito "papo-cabeça"... Típico francês!
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Narrativo e convencional demais em sua forma, quando comparado a outros clássicos da Nouvelle Vague. Cria situações e diálogos interessantes ainda que, para isso, os personagens beirem a artificialidade.