
- Direção
- Ki-duk Kim
- Roteiro:
- Ki-duk Kim
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Alemanha, Coréia do Sul
- Duração:
- 103 minutos
Lupas (17)
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O bucolismo e a aparente paz de um pequeno templo budista em um vale no interior da Ásia servem de cenário para uma viagem, através dos ciclos de vida do protagonista, ao âmago de um lado mais obscuro do ser humano, onde estão o medo, o apego, o egoísmo e o remorso.
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Com muita poesia e uma economia admirável de atos, cenários, personagens e falas, Kim Ki-Duk sintetiza uma vida em choque com os valores do mundo vulgar, que nunca chega a aparecer na tela, mas permeia todas as tensões da narrativa. E é por esse choque em constante progressão que a narrativa assume tons cada vez mais impactantes, desenrolando-se de um modo que, aparentemente, estamos sempre aptos a adivinhar, não por incompetência do texto, mas por conhecermos demais a dinâmica do nosso mundo.
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O contraste do ascetismo representado pelo distanciamento da efervescência urbana fascina por não precisarmos visualizar como se encontra o ambiente da cidade. A narrativa constrói por meio de imagens mais que falas, delineando as passagens da vida adulta com sutis mensagens visuais. Ainda que se fascine tanto consigo ao inserir passagens excessivamente complicadas, o filme é um belo coming-of-age e dá nova cara ao subgênero.
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Visualmente é um espetáculo mas a questão cíclica da vida já está escancarada no próprio título.Kim peca por ser previsível e redundante em seus signos e símbolos no trecho final ainda que sua discussão sobre a maldade intrínseca ao ser-humano tenha valor
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20/05/05 -Com poucas palavras e imagens belíssimas, o filme é passado em épocas diferentes em diferentes estações do ano. Sensível e poético.
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Contemplativo até dizer chega!
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Lindo, tocante e sensível. O ciclo da vida, retratado de uma forma poética e metafórica através da passagem das estações. Impossível não se emocionar.
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Todo o conflito do homem consigo e o universo materializados numa aprendizagem retórica.
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Narrativamente um primor. Ki-Duk se utiliza de metáforas e simbolismos (os animais, os portais, a água) para representar as fases da vida, e não como meio de criticar a civilização e sim como lhe dar com ela.
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Reflexivo.
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Mostrando que o ciclo da vida é irreversível, uma grande odisseia por dentro das pessoas, orgânico e muito bem mostrado em tela. Fantástico!
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Incrivelmente belo,graças à natureza escolhida,inóspita e acolhedora.Abrindo mão da violência,Kim Ki Duk em 5 estações,descreve a vida,transmite ensinamentos,comprova teorias e sentimentos e abre e fecha o ciclo da vida com toda a poesia que sabe fazer.
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Um filme que só será apreciado se for estudado em uma aula de filosofia, como ocorreu comigo. Senão vira chato e cansativo. Trilha sonora e cenários perfeitos.
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cadê? alguma das melhores coisas do filme, simplesmente somem, algum contentamento do texto é bastante explorativo e quase diversificado.
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Interessante metáfora audiovisual para a passagem do tempo.
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Um anti-romance
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Sensível e poético. Ki-duk Kim consegue transmitir ao espectador os conceitos budistas e as fases da vida (contadas em estações do ano) de uma forma simples e profunda. Fotografia primorosa.