Poderia ter havido um cuidado maior na acelerada transformação do personagem central. Ainda assim, boa montagem (articula bem as imagens à construção narrativa) e não se furta de refletir sobre a condição do homem diante do bem, do mal e da corrupção.
No padrão da época, impactante e criativo nos diálogos, tem personagens comuns bem interessantes - e um grande Crawford.
Assustador como a política nunca muda, mesmos sistemas desde sempre, sempre por força dos corrompíveis.
Exagero vezes mil o prêmio de Melhor Filme, não que seja dispensável, consegue fazer o espectador refletir sobre o poder e como ele pode transformar um homem, mas a atuação de Joanne Dru peca e muito junto com a falta de ritmo definido.
Permanece atualíssimo em sua temática politica, exemplifica 50 anos antes aquela velha frase de Espiridião Amin "Poder é como o violino, toma-se com a esquerda e toca-se com a direita". É um filme teatral de texto e atuações,o que no caso não é demérito