- Direção
- Roteiro:
- Laura Z. Hobson (romance), Moss Hart (roteiro), Elia Kazan (revisão do roteiro)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 118 minutos
- Prêmios:
- 20° Oscar - 1948, 5° Globo de Ouro - 1948
Lupas (16)
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Kazan realizou um filme espinhoso para a época. Mexendo em assuntos que as pessoas gostam de varrer para debaixo do tapete. A lição é simples: O silêncio dos bons (?) é o que permite o preconceito se alastrar na sociedade. Pouca coisa mudou desde então.
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Apesar do aulão redentor nas cenas finais, é interessante ver como a personagem Kathy traduz comportamentos tão atuais. As faíscas geradas pela colisão do tema principal com os pormenores do relacionamento do casal são os momentos mais interessantes.
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Ainda que sem passar da superfície, o filme consegue nos indagar sobre o papel do preconceito velado, os das pessoas "de bem" que na prática contribuem para a não diminuição desse grande problema, sem contar os que não fazem questão de esconder.
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Filme ousado para a época.
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Como pode uma nação carregar um ranço preconceituoso deste porte após lutar fervorosamente contra Hitler e seus ideais anti-semitas 2 anos antes? Será que parte destes americanos apoiava os ideias alemães? Mensagem importantíssima num filme bem razoável.
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Cinemão clássico de carteirinha, simples e direto em sua mensagem. Pode soar um tanto ingênuo após tantas décadas, mas sua defesa do olhar acolhedor não pode ser restrita a ontem ou hoje.
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26/01/04
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O diálogo final de Kathy, como uma espécie de redenção, soa falso, desnecessário e superficial. Por pouco não compromete o todo, que é excelente, diga-se. Como mensagem, reflexão, permanece atemporal e grande.
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É só trocar judeu por gay ou islâmico que continua um filme extremamente atual, todos aqueles personagens ali existem, principalmente a conformista Kathy. Falta uma sutileza ao final e um pouco mais de linguagem cinematográfica a todo o resto.
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As vezes quando estamos confusos e magoados, nos dedicamos ao que não pode nos magoar. Você é o que é com a vida que tem.
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A excelência sobre o anti-semitimo.Completo em suas linhas de diálogos de alto nível (afinal é da Era de Ouro,e esse título não é nem um pouco banal),não deixa pontos de fora e aborda variadas visões. Reflexões sinceras e humanas e Peck combinam de todo.
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Embora o discurso interfira algumas vezes na fluidez e compreensão do tema, não deixando ser realizado pelo próprio telespectador, a direção de Kazan e as atuações são merecedoras de todos os elogios e prêmios que receberam. Reflexivo.
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Técnica: 10 Lógica artística: 9.0 Lógica científica: 8.0 Nota: 9.0
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Esteticamente eficiente e perfeitamente propositiva esta película jovens.
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A mediocridade é tão irritante, ainda mais em um filme que deveria lutar contra ela tendo em vista o tema central.
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Além de pegar pesado no tema do anti-semitismo, fica indefinido entre o melodrama e o filme de denúncia.