
- Direção
- Roteiro:
- Billy Wilder (roteiro), Charles Brackett (roteiro), Charles R. Jackson (romance)
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 101 minutos
- Prêmios:
- 18° Oscar - 1946, 1° Festival de Cannes - 1946, 3° Globo de Ouro - 1946
Lupas (28)
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Mais um filmaço de Billy Wilder. O maior destaque do filme é a grande atuação de Ray Milland, as cenas dele são muito reais, muito merecedor de ter ganhado o Oscar. Jane Wyman está muito bem, mas sua persoange não é tão bem desenvolvida. Billy Wilder tem mais uma excelente direção e o roteiro é muito bom. Acho o final um pouco abrupto e outros personagens com excessão do protagonista não sã bem desenvolvidos. Tirando isso é um filmaço, o o melhor filme que eu vi até agora sobre alcoolismo.
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Tem uma premissa legal e os flashbacks são bem construídos.
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Retrato sombrio e realista das tragédias do alcoolismo. Ray Milland está memorável. Billy Wilder entregou um de seus melhores trabalhos.
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Delicada narrativa (uso bem conceituado de flashbacks) sobre a angústia do ser humano na construção da literatura e de sua própria vida quando caminha ao lado de um problema tão condenável e triste. Seu ponto mais bem-sucedido é não apelar para convencionalismos.
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Pesadelo.
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Como todo vício pra valer, o alcoolismo é triste. Ver homens salivando só de ver uma imagem, roubando sua própria casa, enganando familiares, constantemente de fogo sem dosar seus limites. Dramão sólido,de grandes personagens e direto ao ponto.
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Da angustiante secura da realidade ao delírio desesperador, a trajetória do personagem é marcada por um aumento de tensão progressivo, uma trilha sonora arrepiante e uma interpretação excelente de Ray Milland. Uma das mais sombrias e críveis de Wilder.
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17/10/08 - O retrato mais honesto e humano sobre o alcoolismo que o cinema já produziu. Mesmo com o "Codigo Hays" exigindo um final feliz, Wilder conseguiu com maestria causar uma reflexão sobre o alcoolismo.
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Consegue traduzir muito bem a tormenta de alguém que passa pelo vício do álcool, graças a boas atuações e personagens bem construídos e palpáveis. A esperança e a persistência pode sim ser transmitida e ajudar alguém que precisa. O amor de Helen é tocante
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É um tanto estranho ver Wilder construindo um filme tão sério, mas é glorioso ver como ele conduz tudo com extrema maestria. Farrapo Humano é uma viagem seca e até brutal de um fim de semana que mostra o alcoolismo de forma responsável e pioneira.
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Ray Milland dá um show de interpretação. Imagino como deve ter sido difícil para as empresas de bebidas lidarem com esta situação que permanece atual - infelizmente.
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Toda a força deste retrato pungente do alcoolismo pode ser resumida em apenas duas palavras: delirium tremens.
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A decadência boêmia de finais de semana intermináveis. A imagem das marcas deixadas pelos copos das doses acumuladas de uísque são sintetizam a completa genialidade de Wilder como construtor de pesadelos mundanos.
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Uma obra que não perde o foco e nem repassa sua mensagem de forma ingênua, pode parecer datado para alguns, mas é um dos grandes exemplos do cinema grandioso de Wilder, algo que chega a transcender às telas.
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A inventividade visual nos aprisiona junto ao protagonista e cria uma saga mordaz de decadência viril. Uma verdadeira tour de force.
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Por vezes a direção de Wilder me pareceu um pouco pesada (embora genial na sua maior parte), mas é um belíssimo clássico, dos tempos em que o Oscar ainda tinha certa decência.
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A composição do personagem feita por Ray Milland é certamente o ponto maior do filme, com uma atuação inesquecível. Nunca no cinema o alcoolismo foi tratado com tamanha veracidade, com vários momentos chocantes.
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Por alguns momentos, tive vontade de beber algo no gargalo, mas logo depois percebi que era a genialidade de Wilder que tinha me levado para dentro da tela. Que alívio, eu não era o personagem do Milland. O maior diretor da era de ouro de Hollywood
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O mestre Billy Wylder mostra a seu talento em dirigir um drama pesado e envolvente.
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A degradação completa de um homem em busca do vício mostrada em toda sua crueza e complexidade por Billy Wilder, com toques de filmes de terror (como a antológica cena do morcego e do rato), e Ray Milland em uma atuação antológica fazem o filme memorável