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- Direção
- Henri-Georges Clouzot
- Roteiro:
- Pierre Boileau (romance), Thomas Narcejac (romance), Jérôme Géronimi (roteiro), Henri-Georges Clouzot (roteiro), Frédéric Grendel (roteiro), René Masson (roteiro)
- Gênero:
- Suspense, Terror
- Origem:
- França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 114 minutos
Lupas (19)
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Suspense elegante define esse filme. Tem uma construção rebuscada concebida em pequenos detalhes narrativos, de direção e principalmente calcado na fragilidade da personagem de Véra Clouzot. A montagem de cadáver do marido (embora... né...) é muito style, assim como a força da atuação de Simone Signoret. Esse filme me convence totalmente sobre as comparações entre Clouzot e Hitchcock, a começar pela escolha do romance a adaptar. Muito bom, embora confesso que não me prendeu como esperava
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Henri-Georges Clouzot realiza uma verdadeira aula de suspense, mistério e intriga. Um filme de narrativa sedutora, atmosfera pesada, que brinca o tempo todo com as deformidades das relações humanas. É também uma obra de grande influência no Cinema.
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03/12/10 -Um suspense em que há reviravoltas, tensão, horror físico e sadismo. Tudo isso com uma direção cruel e sombria de Clouzot e um roteiro inteligente.
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Apesar dos personagens irritantes, um suspense de alta qualidade.
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Filme bem construído porém previsível. O final didático também compromete bastante.
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Aula de condução.
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Uma verdadeira aula de suspense, capitaneada por personagens astutos e reviravoltas realmente surpreendentes. São por obras-primas como esta, que eu me pergunto profundamente aonde Clouzot teria chegado caso tivesse o mesmo prestígio de Hitchcock...
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Simone Signoret domina a coisa toda numa atuação maravilhosa.
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Clouzot, como um verdadeiro Hitchcock francês, opera de forma diabólica esse filme magistral com desenvolvimento climático e psicológico inebriante que nos amarra de forma tão insana como Disque M Para Matar, num dos maiores filmes do gênero da história.
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E ainda tem gente achando que, pra ser bom, o filme deve ter um final surpresa. #sono
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Mais previsível impossível...
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O diabólico!
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mesmo preto e branco, entretém muito bem
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O filme erra na caracterização exagerada do marido e na amainada à personalidade das duas protagonistas, para que se tornassem mais palatáveis à audiência, comprometendo a verossimilhança da história. E erra, sobretudo, no final estapafúrdio.
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As Diabólicas é, ainda hoje, eficiente, porque não delega ao som essa responsabilidade grandiloqüente de criar a tensão, que, recomenda-se, deve ser divida com a montagem, mise-en-scène, e etc.
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E que grande atriz era Simone Signoret!
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O texto é obviamente melhor do que a projeção em película. Final surpreendente e belo, mas o filme é meio sem alma, sem força nas imagens, com uma montagem medíocre, enfim, uma decepção nas suas devidas proporções.
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Clouzot mostrou capacidade algumas vezes, a atmosfera de suspense é quase nível Hitchcock aqui. Na maior parte do tempo o roteiro é fascinante, mas a reviravolta final é forçada demais - tira parte da graça do final, reativada na imediata fala do detetive.
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Muito papo filosófico para se cometer um crime! Até que a história, apesar de um pouco ilógica, tinha potencial, mas o diretor não conseguiu imprimir o ritmo de suspense adequado que o filme precisava, culminando com um final abrupto e bobo.