- Direção
- Roteiro:
- Franco Solinas, Gillo Pontecorvo
- Gênero:
- ,
- Origem:
- ,
- Duração:
- 117 minutos
- Prêmios:
- 39° Oscar - 1967, 41° Oscar - 1969
Lupas (13)
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Aula sobre a tragédia do colonialismo. Um processo de desumanização, de ódio irracional. Uma escalada de violência, o terrorismo, a repressão fascista do estado colonizador. O problema é este, uma nação desenvolvida que procura subjugar outras por interesses econômicos. Ao oprimido resta o confronto, o terror, não por questão moral, mas por sobrevivência. É mérito da obra não tecer julgamentos, cada um que procure a sua verdade. A minha está com o povo argelino tomando as ruas ao final do filme.
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Afora o fato histórico, revela-se chatíssimo.
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Ao optar pelo caminho inverso de tantas outras famílias de seu tempo, os protagonistas desta história percebem que a miséria e o sofrimento não são necessariamente geográficos. Em mais de duas horas de narrativa, conhecemos essas pessoas o suficiente para nos afeiçoarmos a elas e torcer por uma fresta de esperança, mesmo que ela pareça nunca chegar.
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Brilhante filme-denuncia sobre a revolução Argelina, cinema politico que depois consagraria outro europeu( Costa-Gavras). Muito bem filmado, grandioso e real, mostrando as terríveis atitudes que se tomam ambos os lados de uma mesma guerra( o filme defende um lado, mas não passa em momento algum a mão na cabeça desse lado). A trilha sonora de Morricone é outro show a parte.
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Um forte exemplo de registro histórico. Não soa burocrático e foge do clima genérico típico de outros filmes. A narrativa paralela rejeita maniqueísmos, abre questionamentos e traz um ótimo ritmo junto com o trabalho de direção, edição e trilha-sonora.
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Aula de cinema político/histórico do Pontecorvo q adapta o livro de memórias do ex-chefe militar da FLN. Fora a trilha sensacional do Morricone q reforça o clima documental. Recomendo tb o texto: http://ofatoeahistoria.webnode.com/news/a-batalha-de-argel
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O estilo documental, com forte traço neorrealista, substancia ainda mais a força da trama, impedindo grandes melodramas e focando na própria história que está sendo contada. Importante estudo sobre as significações e abordagens de um protesto popular.
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12/04/08 -Produzido em estilo documental, com atores amadores, filmado e narrado como se fosse um telejornal, esse thriller político eletrizante mostra de maneira muito realista a luta da Argélia por sua independência da França.
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Funciona como retrato histórico quase documental do conflito ainda que seja assumidamente uma ficção. Apesar de Pontecorvo pender para o lado anti-colonialista é nítido que o filme foge de qualquer maniqueísmo tão comum no gênero.
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Uma análise muito boa sobre esse filme! http://ofatoeahistoria.webnode.com/news/a-batalha-de-argel/
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Técnica: 9.5 Arte: 9.0 Ciência: 9.0 Nota: 9.16
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Lindo, emocionante. Impressiona pela qualidade técnica impecável. A cena das mullheres é uma das mais tensas do cinema. Um dos pouco filme honestos sobre a matéria.
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Filme didático sobre o combate à guerrilha argelina, mostrando bem o círculo vicioso repressão-terrorismo-medo-repressão e a influência da mídia ("Por que os sartres sempre nascem do outro lado?") nos conflitos, sem fazer julgamento de valores.