- Direção
- Costa-Gavras
- Roteiro:
- Vasilis Vasilikos (romance), Jorge Semprún (escritor), Costa-Gavras (não-creditado)
- Gênero:
- Drama, Histórico, Policial, Suspense
- Origem:
- Argélia, França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 127 minutos
- Prêmios:
- 27° Globo de Ouro - 1970, 22° Festival de Cannes - 1969, 42° Oscar - 1970
Lupas (16)
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Péssima montagem, consegue arrancar uma adrenalina em sua dinâmica que mais afasta o público do que o envolve. A impressão é de uma trama arbitrária e difícil de digerir.
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Magnífico! Mais uma alegoria que nos esfrega na cara como militares e burocratas já fazem hora extra no mundo. São uma raça que necessariamente devem sumir da Terra.
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O dinamismo da trama surpreende ao passear livremente por espaços e personagens não-linearmente para dissecar a história e a política com esmero. Seu naturalismo evidencia que não há matéria prima melhor para tensão do que a vida pública.
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É sintomático rever Z em um dia tão trágico para a política brasileira. Pondero: É assim que morrem as democracias? Penso na frase que abre o filme: "Qualquer semelhança com fatos ou pessoas vivas ou mortas não é casual, é intencional". É tudo repetição!
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C.Gavras estréia c/ 2 pés no peito elevando o cinema político a outro patamar. Parte dum homicídio político real p/ uma análise sóbria das instituições e da perseguição comunista da época. A abertura já lança um Foucault na cara e o desfecho q é pancada
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A agressividade do discurso, a começar pela sua intencionalidade, reflete-se na montagem, num filme que alinha estética e narrativamente ação, drama, comédia e crítica. Mostra muito, diz muito.
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A relevância do argumento é engrandecida pela montagem extremamente dinâmica e pela mão de Costa-Gavras na direção, que fazem de 'Z' a um só tempo uma aula sobre instituições, um thriller enérgico e uma sátira política das mais mordazes. Excelente.
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Apesar da frieza do filme como um todo, a sequência final é para se aplaudir de pé. Um filme corajoso que retrata um personagem (ou mais de um) mais corajoso ainda.O tratamento do magistrado aos militares é apoteótico, que vontade de aplaudir este cidadão
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O cinema como papel de denuncia sempre será bem vindo, ainda mais com a agilidade frenética de Costa-Gavras. Um thriller policial/político dos mais interessantes.
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13/08/07
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Z não é um filme abrirá mão das suas mensagens e nem das suas críticas sociais e muito menos dará trégua ao espectador. Dito e feito. A letra Z em grego antigo significa, ele esta vivo.
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Técnica: 9.0 Arte: 8.5 Ciência: 8.5 Nota: 8.66
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Costa-Gavras escreve a justiça ao seu modo, em um thriller de potentes reflexões políticas que ainda encontram eco em tempos hodiernos.
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"Qualquer semelhança com eventos e pessoas da vida real não é coincidência, é intencional." - Coragem também pode ser escrita com Z.
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Tem um lugar de importância até fora das telas por sua ousadia e coragem de retratar um caso real e ainda dizer não ser coincidência. E mesmo em termos de cinema é notável.O roteiro é destacado,insere flashbacks de modo natural,e chamativo. Sim,é frio.
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De fato, é um filme com temática um tanto envelhecida, o que não nos impede de admirar a coragem de Costa-Gavras de abordar questões políticas difíceis daquele contexto de forma tão aberta. E a última cena faz lembrar um evento infeliz da nossa história.