Lupas (15)

Boas atuações de Salma Hayek e principalmente, de Alfred Molina. É quase um Frida & Diego. Mostra um talento muito maior e mais reconhecido de Rivera do que de Kahlo, até aí tudo bem porque em vida foi assim, mas peca em não deixar claro até onde o culto a Frida chegou. Então temos uma biografia que não mostra o maior aspecto do biografado, a perenidade de sua obra e o seu atual posto de diva pop influenciadora de comportamentos.

As rimas visuais entre a vida e a obra de Frida Kahlo são muito bem feitas por Julie Taymor - talvez a segunda grande sacada da diretora. A primeira foi escolher Salma Hayek e Alfred Molina como protagonistas - carismáticos e desenvoltos na medida certa.

Muitos artifícios de roteiro (ex.: momentos de Frida excessivamente motherfucker e foco exagerado na figura de Diego Rivera) e de direção (como as tentativas de comunicação com as obras de Frida) ficaram mornos, mas a história flui bem e envolve demais.

23/07/2018

Biografia convencional,mas com excelente entrega de Salma Hayek e reconstituição de época.

Quem foi Frida Kahlo e qual sua importância? Você não vai encontrar aqui.

Não deve ser fácil contar no cinema a história de uma pessoa tão complexa, notável e inspiradora e a opção de focar na vida pessoal do que na arte pode desagradar em parte, mas a mistura de artes como a música e a pintura deixa o resultado satisfatório.

Os flertes mais diretos com o surrealismo dão um gostinho a mais a essa biografia que nada de novo apresenta, funcionando graças a sua figura icônica de grande personalidade, boas atuações e reprodução de época imersiva.

Tem males que vem para bem, se aquele bonde não tive atravessado o trem, Frida não teria seu nome na história como um ícone cultural com sua belas obras,mas seria melhor q n tivesse sofrido poliomielite aos 6 anos tão pouco o acidente, belo filme...

16/08/03

A maneira como as pinturas de Frida foram combinadas com os momentos da vida em que cada uma foi pintada é o ponto alto de um filme que, infelizmente, é caracterizado por um roteiro aparentemente sem rumo. Merece ser visto por apreciação à vida da artista

Bem feitinho, com cores e músicas vibrantes, mas infelizmente o roteiro está aquém da produção, não o tornando memorável.

Belíssimo e triste, tal qual a vida de Kahlo. Bravo!

Explode em cores e tristeza, e deixa no ar a convicção do grande talento de Salma Hayek como intérprete.

A maneira como a obra de arte vira filme e o filme obra de arte... Encantada.