- Direção
- Roteiro:
- Ingmar Bergman
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 80 minutos
Lupas (64)
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'Persona' não apresenta apenas uma história, instiga o espectador a decifrar suas imagens e seus significados implícitos. Mais do que um filme que trabalha a metalinguagem, 'Persona' é um questionamento sobre o ser humano e sua psique.
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O caos da busca por identidade. O conflito que o cinema causa entre realidade e ficção. Bergman busca em vão esse sentido, apalpando sua obra com uma aula de metáforas, fotografia meticulosa e atuações ótimas.
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Obra prima!!! O melhor exemplo da genialidade de Ingmar Bergman, com certeza.
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''O inútil sonho de ser. Não parecer, mas ser.''
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Feito sob medida, aí é quando você descobre que alma não tem medida.
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Que coisa maravilhosa este filme tão curtinho, com poucos atores e espaços, mas ao mesmo tempo tão profundo, rico em sutilezas e analogias (as referências à tragédia grega são brilhantes), e com cenas lindas (Vogler fantasmagórica no quarto de Alma).
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Técnica: 10 Lógica artística: 9.5 Lógica científica: 9.5 Nota: 9.66
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Difícil acreditar que este filme é de 1966. Genial. Perfeito em tudo.
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É um estudo psíquico de Bergman, da necessidade de querer ser alguém que não se é, onde o silêncio de uma e a inquietação da outra se fundem, numa complexidade onde fica difícil saber todas as respostas, que o diretor também não faz questão de dar.
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A direção de Bergman realmente é o diferencial aqui. Ela consegue perfeitamente dar o tom melancolia/solidão/delírio, tão fundamental para esse ótimo filme.
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Bergman é de um sadismo orgasmático.
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Identidade truncada, emoções contraditórias, negação, arrependimento, lamúria: a personalidade humana é complexa e fragmentária, desdobrando-se em mil faces e em close-ups bergmanianos magistrais. "Eu é um outro."
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Bergman vai muito alem do esperado e mostra que o diretor de "O sétimo selo" está mais vivo do que nunca neste drama de peso e de significados!
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Rico em imagens, poderosos simbolismos. Mas o final é fraco, sem a mesma força do surrealismo inicial...
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A cena da quebra de confiança entre elas, depois da carta, é simplesmente arte visual, que atinge o sentimento. Só para citar um exemplo da excelente obra de construção psicológica das duas personagens.
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Ainda sem palavras. Um dia talvez eu edite, quando achar as palavras certas pra descrever essa experiência psicológica visceral e visual de Bergman.
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Perfeito, Bergman faz um embate de personalidades sensacional, entregando cenas e diálogos incrÃveis.
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A vida é um teatro, no qual utilizamos várias máscaras em cada ato. Até que ponto vai a sua individualidade? Até que ponto a persona da sociedade submerge em você?
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O cinema de Bergman é poético, duro e surreal...
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Indescritível.