- Direção
- Ingmar Bergman
- Roteiro:
- Ingmar Bergman
- Gênero:
- Drama, Fantasia, Suspense
- Origem:
- Alemanha, França, Suécia
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 188 minutos
- Prêmios:
- 56° Oscar - 1984, 41° Globo de Ouro - 1984
Lupas (19)
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Recheado de cenas emblemáticas, o universo realista se expande para que o transcendental domine, seja no campo religioso ou sobrenatural. A vida fantástica que une afeto e sofrimento para definir seu destino. Numa saga de subtextos, Bergman transpõe a convivência pelo olhar maduro de uma criança ingênua.
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Nem de longe parece ser um filme de Bergman; não possui nenhuma densidade filosófica e psicológica na obra. O longa é uma verdadeira bagunça, cheio de cenas ridículas - com direito a até cena de peido! A história, que é lenta demais, é muito simplista, mostrando que Bergman não tinha nada a dizer neste filme, se tornando apenas uma obra vazia.
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A representação da condição humana vista pelos olhos de uma criança adentrando o universo adulto. A arte como um meio para compreensão do mundo. A família como uma experiência de si mesmo. O último grande filme de Bergman é encanto, sensibilidade e magia.
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O auge de Bergman. O medo da morte, do futuro e de Deus. O real e imaginário. Temas tão fortes que três horas ainda é pouco.
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Tem quase tudo aqui:comédia,drama,terror.....
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17/06/02 - Mostrado pelo ponto de vista de uma garota de 8 anos, Fanny e um garoto de 10 anos, Alexander, o filme alterna cenas de alegria, dor e exuberãncia para falar de família, infância e religião.
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Um conto de fadas inesperado. O final ecoou como uma grande descoberta. O que a citação de Strindberg sugere é angustiante. É o desfecho genial. Se tornou meu favorito do mestre.
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Um monumento.
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No início, a festa do natal é bastante desinteressante, apesar das críticas ao moralismo cristão. No segundo ato, tudo fica mais "Bergman", muito instigante questionando realidade, fantasia e o sobrenatural.
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Bom filme, mas muito arrastado. Poderia se concentrar apenas na história do Alexander e seu olhar sobrenatural entremeado às particularidades burguesas, mas acaba querendo comportar bizarrices de tudo quanto é membro da família, como num novelão.
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Mentira e realidade são uma só. Tudo pode acontecer. Tudo é possível e provável, tempo e espaço não existem. No frágil espaço da realidade a imaginação gira e tece novos destinos.
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Poderia ser no mínimo uma hora mais curto, porém Bergman conduz tudo com sutil maestria, num jogo de ódio e poder que infecta quem assiste. Com um par de cenas memoráveis, há uma delas de extremo horror que resume a obra: "De mim você não escapa".
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As mesmas características de Bergman, continuam presentes e são diferencial do filme.
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Não é a cara de Bergman, menos filosofia, menos complexidade e mais duração. Mas ainda assim, prazeroso de se ver.
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Intensidade é a palavra certa para descrevê-lo..
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Técnica: 10 Lógica artística: 10 Lógica científica: 9.5 Nota: 9.83
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Como de hábito em Bergman, produz experiências ora desconcertantes, ora impavidamente oníricas e permansivas. Um tributo à infância e uma desconstrução do mito que a correlaciona ao idílio.
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No fim, uma poema ecoa. 'Mentiras e realidade são uma. Tudo pode acontecer. Tudo é sonho e verdade. Tempo e espaço não existem. Sobre a frágil base da realidade e imaginação, tece uma teia e desenha novas formas, novos destinos.' Muito obrigado, mestre.
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Sensacional. Um filme muito rico,o real e o imaginario caminham juntos a todo instante,fazem parte do mesmo mundo e são igualmente importantes para as personagens.