Lupas (42)

Uma das grandes atuações do Ton Hanks em um filme bem mais ou menos. Temática legal, mas a parte do tribunal deixa a desejar.

Este filme foi feito há 28 anos, e devido ao preconceito reinante, tudo foi feito para tornar Beckett (Hanks) simpático. Não deveria haver nada de negativo em seu passado. Daí a grande e compreensiva família, o seu grande intelecto e paixão pelo Direito, o sólido parceiro de longa data, sua admiração pela ópera e outras virtudes. Sua única falha - sexo desprotegido uma vez em um teatro pornô gay durante um relacionamento. Daí a AIDS.

Um belo filme com belíssimas atuações e uma trilha sonora esplendorosa.

Sensível e crítico registro histórico da luta e sofrimento dos portadores do vírus HIV, numa época em que falar sobre a AIDS era um verdadeiro tabu. Importante e dramático retrato sobre dores (físicas e psicológicas), preconceitos e estereótipos. Um filme atemporal.

Pela liberdade e pelo bem científico e social, esse filme deveria ser riscado do mapa. E ainda tem Bruce Springsteen para martelar de vez a ruindade que é. Olha...

Um tiro no coração dos preconceituosos. Importante para se entender que com o "coiso" tudo vai voltar como era naquela época.

Tom Hanks e Denzel Washington brilham aqui.

A aceleração dos acontecimentos promove um ótimo ritmo para o filme. Hanks e Denzel brilham em suas performances, com destaque para a absurda mudança física de Hanks para o papel.

Razoável

Interessante obra do tipo "para se entender" como era na época.

Filmes como Filadélfia, e qualquer outro que verse sobre direitos civis, não podem ser desconectados do contexto histórico em que foram feitos. Pode ter envelhecido particularmente mal, mas foi absolutamente necessário. Denzel e Hanks espetaculares.

Algumas mensagens do filme ficaram datadas e outras tornaram-se necessárias. Mais um longa sustentado por atuações, o que, nesse caso, não é ruim. Hanks e Washington são uma dupla que deu muito certo!

O preconceito é construído socialmente, naturalmente normatizado em tantas camadas que dificilmente detectamos. Seu discurso ainda é essencial. Drama que merece as lágrimas que nos arranca.

Corajoso ao tratar sobre AIDS e homofobia em uma época em que Hollywood e a sociedade em geral ignoravam tais temas. O debate jurídico também é muito interessante, apesar de não ser bem resolvido. 'Streets of Philadelphia' é linda.

22/04/2016

Difícil crer que um filme feito em 1993 tivesse tamanha coragem e sensibilidade para tratar da discriminação da Aids e a homossexualidade. As cenas em close levam o expectador a perspectiva das personagens. Trilha sonora e interpretações impecáveis.

Meio isso, meio aquilo, amenidades sobre temas que podem render mais.

Por mais sistemático que seja, Filadélfia carrega uma força enorme, principalmente no que se refere à transmissão de valores e eloquência de sentimentos. No fim, uma obra à altura da sua linda música-tema introdutória.

Ótimas atuações sustentam e disfarçam os clichês.

Que o filme tenta ser didático em aspectos cruciais não há dúvidas. Entretanto, é preciso ter claro o momento no qual Filadélfia foi filmado (meados dos anos 90, auge da AIDS e da homofobia) de modo que Demme soube dosar bem os excessos necessários.