- Direção
- Ernst Lubitsch
- Roteiro:
- Melchior Lengyel, Edwin Justus Mayer
- Gênero:
- Comédia, Drama, Guerra
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 99 minutos
- Prêmios:
- 15° Oscar - 1943
Lupas (16)
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Quando a comédia e a crítica social se encontram, o potencial para um êxito é alto, como se verifica em Lubtisch. O senão é o punhado de momentos confusos do roteiro, em que o vaivém dos personagens faz a plateia se dispersar e se perder um pouco. Mas ainda estamos diante de uma boa sessão.
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Ridiculariza a pompa e o absurdo nazista. É humor e ironia, mas sem esquecer o horror da guerra. Mostra a arte como esperança, como arma atemporal contra os ditadores do momento. Ponto para a genialidade e astúcia de Ernst Lubitsch.
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Uma comédia ousada. Com ótimos diálogos, personagens carismáticos, um timing de humor preciso e uma fantástica sátira à loucura e ao absurdo do nazismo, "Ser ou Não Ser" consegue oferecer uma experiência de deleite ao expectador, mas também com certas doses de tensão. Mostrando a arte como instrumento de resistência e luta ao autoritarismo, Lubitsch faz uma dura crítica à ridícula ideologia nazista nos oferecendo uma sátira cômica, leve e extremamente prazerosa.
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Com os acontecimentos da Segunda Guerra em tempo real, "Ser ou Não Ser" conseguiu ridicularizar o nazismo e causar gargalhadas em meio a essa tensão com muitas dúvidas e preocupações (infelizmente, tudo ainda iria piorar após seu lançamento). Acompanhar os nazistas atrapalhados e os atores nos papéis de suas vidas é um deleite.
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É tudo muito frio, nada aqui empolga, nem mesmo a relação com o seu contexto histórico, que se mantém apenas na superfície. Seco para uma comédia, irrelevante como um filme que se passa em tal ambiente histórico, e distante em geral.
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Engraçado demais, humor Lubitsch. Depois de ver isso a palavra ROTEIRO mudou de significado, qualquer um ficou enfraquecido. Não há foco em apenas alguns personagens, ainda que existam principais, e sim na missão de guerra que envolve teatro e disfarce.
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Diálogos inspirados e uma provocação gigante à Alemanha nazista, mas não consigo olhar Ser ou Não Ser e não pensar em Chaplin. Ao meu ver, este filme é apenas uma continuação da proposta de Chaplin ainda com ousadia mas sem 1 décimo de sua profundidade.
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O filme definitivo da Segunda Guerra Mundial.
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09/08/14 Uma das maiores sátiras do cinema.
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Tem o lance da arte contra o fascismo, uma baita mulher feminista, tudo em 1942. Delícia de filme, Bogdanovich e Taranta beberam dessa fonte. Texto maravilhoso e brilhante execucão. Prof Siletsky igualzinho Cel. Landa. Talvez a melhor comédia do cinema!
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Ousado e sem pudor como seu filho direto "One, Two, Three..." (não à toa Wilder considera Lubitsch seu mestre), To Be or Not To Be tem um roteiro primoroso metalinguisticamente inteligente e nada menos que hilário. É de encher os olhos.
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GIGANTE!! Uma das poucas "comédias" cujo valor ultrapassa a eternidade...
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Enaltecida por Woody Allen, a grande inspiração de Tarantino para seu Bastardos Inglórios aposta na comédia quando quer se garantir, e se desequilibra em dramas paralelos que só diminuem a reputação da obra em geral.
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Dá uma deliciosa aula de história (durante a própria história) com hilários e ótimos professores.
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Ainda que seja muito teatral, os bons diálogos conseguem dar força ao roteiro inteligente, disfarçando as inconsistências da trama capenga.
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"Se nos picarem, não sangramos? Se nos fizerem cócegas, não rimos? Se nos envenenarem não morremos? E, se nos ultrajarem, não nos vingaremos?"