- Direção
- Ingmar Bergman
- Roteiro:
- Ingmar Bergman (escrito por)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Suécia
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 91 minutos
- Prêmios:
- 17° Globo de Ouro - 1960, 32° Oscar - 1960
Lupas (54)
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Isak Borg é - assim como todos nós - um refém de seu inconsciente, da culpa que os arrependimentos trazem. Por isso, diante da passagem do tempo, do vazio inexorável, da solidão; ele precisara confrontar o peso de suas escolhas. Olhar a condição humana em toda sua amargura, beleza e deleite. Em algum momento na vida cada um de nós fará o mesmo. Aí se encontra a beleza do filme de Bergman. Ele fala com nosso coração. Nos faz pensar a vida com outros olhos. Obra-prima absoluta!
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Raro filme que não me causou cansaso do Bergman
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Mais eficaz que tarja preta
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Uma belíssima mesclagem de "a Christmas story" com tendências road movie. Bergman é interessante irei ver mais filmes dele
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Mais um filmaço de Bergman. Assim como em qualquer outro filme do diretor, é bem reflexivo. Achei um filme bem leve. Victor Sjöström em excelente atuação é o destaque do filme. Ingrid Tullin e Bibi Andersson também tem ótimas atuações. O roteiro é muito bom, assim como a direção é mais uma vez ótima. As cenas de sonho são maravilhosas. Mesmo sendo um filme simples mas também é profundo. Belíssimo filme.
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Um Bergman mais acessível - isso não quer dizer muita coisa - flui nas entranhas da solidão causada pelo passar do tempo e retorna pela consciência do que ficou para trás, trazendo à tona o questionamento universal sobre o passado e o que dele é concreto ou tão somente resquícios do que se passa sem cessar. Era pra ser um bom filme, não fosse o diretor triplicando a sensação do tempo de duração (como sempre).
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De uma estrutura surpreendentemente simples nasce a obra mais terna de Bergman. A abordagens de temas como a proximidade da morte, os segredos familiares, as dificuldades dos diálogos e as mensagens não tão ocultas por trás dos sonhos é realizada de modo sensível e universal, cabendo até mesmo um final esperançoso para o ressentido Borg. Lindíssimo.
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A obra reforça como cada pessoa que passa por nossas vidas, tem uma impressão diferente de nós.
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Reflexão dura sobre a vida, velhice, juventude, nostalgia, solidão e morte. Bergman nunca deixe de nos lembrar sobre o tempo que se esvai e o medo constante do indivíduo em constatar que a própria vida foi completamente irrelevante.
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Uma jornada de autodescoberta - não sobre o que fazer, mas o que já foi feito - durante a releitura de um passado que guardava um sabor doce e amargo em um momento da vida em que o remorso e a morte caminham de mãos dadas e impedem a pura existência.
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Um filme que retrata a mente humana de forma magnífica. As memórias que vêm à tona, a dificuldade em se encarar a morte e a solidão... realmente um filmaço.
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Passei os melhores anos da minha vida, esperando os melhores anos da minha vida.
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Nada me faz rir mais do que a ignorância explícita daqueles que pensam saber tudo,a exemplo claro, é dos usuários do Fóruns ,que afinal virou merda,e é usado apenas por meia dúzia de pseudo intelectos.A arrogância dos espertalhões é especialmente ridícula
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A nostalgia e o sonho se juntam para contar as aflições de alguém em busca de conflito e resolução. Em preto e branco.
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Deixar de correr atrás de fantasmas e reduzir tudo a um simples elemento, a capacidade de amar. Isso germinou no interior da alma do protagonista ao longo de sua viagem, que mescla momentos de realidade e sonho - o exterior e o interior - com fluidez.
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O Fruto de nossa semente interior.
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Sonhos, realizações e efemeridade justapostos num constante sentimento de que se poderia ter aproveitado mais a vida. Pode parecer clichê, mas tem uma ideia bem executada, sem muita moralização, apesar de expor ideias em diálogos, ao invés de por imagens.
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Fazia tempo que eu não olhava um filme e me apaixonava tanto por ele como em Morangos Silvestres, e, de repente, nada parece ser comparável a ele. Espero que não seja uma impressão passageira.
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A magnitude de cada ser não está naquilo que ele tem ou faz, e sim no que ele é por dentro, naquilo que viveu, nas pessoas que amou. Uma vida sem lembranças não é uma vida. Quando finalmente enxerga-se isso, abre-se uma janela da alma. Nunca é tarde.
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É muito fácil se identificar com qualquer personagem inserido nessa trama investigativa sobre a relevância da vida. Tudo tão natural, sem carregar pesado nas filosofias, deixando mais para nossas mentes completarem o sentimento que falta. Lindo!