- Direção
- Yimou Zhang
- Roteiro:
- Su Tong (romance), Ni Zhen (roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Hong Kong, China, Taiwan
- Duração:
- 125 minutos
- Prêmios:
- 64° Oscar - 1992
Lupas (15)
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Um deleite para os olhos e para a alma. Consegue unir um pouco de Ozu(planos estáticos usando as formas geométricas dos cenários como enquadramento) é Mizoguchi(roteiros tendo na figura feminina um cerne).
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Apesar de em alguns momentos ser um pouco lento demais, Lanternas Vermelhas é um ótimo filme de Zhang Yimou. Visualmente é um filme belíssimo. Direção de arte, fotografia, figurino. E sem falar na ótima trilha sonora. Mas os grandes destaques ficam pra direção de Yimou, com muitos planos estáticos e um pouco longos. O roteiro, que desenvolve muito bem a história, os personagens e a relação entre as quatro esposas. Ótimas atuações, com destaque pra Gong Li. Filmaço, altamente recomendado.
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Zhang consegue a proeza de se igualar ao mestre Mizoguchi, ainda que de uma forma mais amarga, visto que as mulheres comandam a trama, mas no fundo permanecem ao se digladiar entre si, sustentando um sistema onde se servem a serem vistas como simples objetos de seu senhor. Faltou aquela empatia pró mulher, mas o filme é um excelente retrato de época e costumes que permanecem no inconsciente coletivo das massas.
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Apesar de lento demais, é bem interessante e tem um jogo de disputa legal de ver entre as esposas. Mas a graça mesmo são as lanternas, em destaque, usadas no filme inteiro, marcando tudo.
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Em sua reflexão sobre a posição feminina em uma sociedade patriarcal, "Lanternas Vermelhas" delineia simbolismos interessantes e uma cuidadosa teia de intrigas familiares. Bela fotografia e direção cirúrgica de Zhang.
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Filme de uma sensibilidade ímpar! Atuações tão verossímeis que chegam a chocar! Créditos ao roteiro bem amarrado e aos belíssimos cenários.
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24/10/07
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Ótimo filme , um pouco cansativo .
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Cinema como explosão pictórica de matizes, sugestões e derivados. Um filme totalmente comum se não fosse a maestria condutora de cineastas da "dinastia" de Zhang.
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Lindo demais! Que fotografia!!!
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Um circo escroto de vaidades e conspirações infindáveis que tem seu começo no apagar das luzes.
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O filme que projetou de vez Yimou no mundo ocidental é também um de seus melhores trabalhos. Belo e poderoso na mesma medida.
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Yimou apresenta o paradoxo da sobriedade extravagante ao narrar uma atraente história de intrigas palacianas.
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Um ensaio sobre o corromper
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Ótimo.