
- Direção
- Alfred Hitchcock
- Roteiro:
- Thornton Wilder (roteiro), Sally Benson (roteiro), Alma Reville (roteiro), Gordon McDonell (história)
- Gênero:
- Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 108 minutos
- Prêmios:
- 16° Oscar - 1944
Lupas (23)
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Hitchcock vai para o alienado subúrbio americano para mostrar que nem tudo é o que parece, que por vezes a ignorância é uma benção, que o mundo de aparências e sujeiras guardadas debaixo do tapete cobram seu preço daqueles que tiveram o azar de olharem as sombras do entorno. É um filme que caminha entre a ironia e o macabro, entre a comédia de costumes e o drama do amadurecimento. Essencial para se entender a evolução do mestre Inglês.
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Dentre os melhores filmes de Hitchcock este fica incesto.
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Dúvidas, medos e suspense na medida certa, mais um Hitchcock de bom nível.
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Tenho comigo que o cinema de Hitchcock em geral sempre agrada mais aos outros do que a mim. Que filme borocoxô.
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10/06/2020.
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Um desses filmaços para lembrar a qualquer cinéfilo(a) esquecido(a) o quão delicioso Hitch encarava o Cinema: Um emocionante jogo de xadrez impecavelmente planejado e executado. De quebra, a forte sub-trama sobre emancipação feminina é a cereja do bolo.
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A monotonia dos filmes bem realizados de Hitchcock.
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Fiquei completamente avoado neste filme tão desinteressante.
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A brincadeira de ser enganado. Dentro e fora da projeção.
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São os pequenos detalhes, os pequenos closes, os pequenos olhares que fazem um grande Hitchcock. E Shadow of a Doubt tem tudo isso de sobra.
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O "clímax" (em teoria, já que cabe discussão) deixa a desejar (impressionante é que anteriormente há um punhado de cenas brilhantes), mas tirando isso é um puta suspense.
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Um suspense eficiente e instigante. O contexto da cena final, no trem, já é uma marca própria vindo de Hitchcock.
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21/12/11
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Era um dos filmes preferidos do Hitchcock entre todos os que ele fez e não é difícil entender o porquê, pra ficar em um só exemplo, a cena da biblioteca é certamente uma de suas sequencias mais sofisticadas e angustiantes.
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História eficiente, que vai crescendo e ficando mais interessante a cada minuto. Hitchcock já esboçava sua genialidade, com o desfecho do personagem de Cotten.
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Um eficiente jogo de essência x aparência conduzido com as mãos hábeis de um realizador afeito a perscrutar o lado sombrio dos homens. A desconfiança pode levar a descobertas aterradoras.
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Uma das minhas obras hitchcockianas prediletas, onde quase tudo se encaixa: atuações, trilha sonora, roteiro, um clímax poderoso, etc...
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Hitch embalado com o impressionismo alemão, com sua câmera cheia de ângulos e sombras enormes. Joseph Cotten, charmosíssimo, está muto bem e a cena da garagem enfumaçada é a melhor. Peca na trilha exagerada e irregular e Teresa Wright por vezes chata.
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O diretor usa de expressionismo e o denota com grande força para a beleza de um quase surreal suspense.
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Não é à toa que este era o filme favorito do próprio Hitchcock, que demonstra aqui toda a sua habilidade na construção de suspense. E isso sem falar nos toques expressionistas, que abrilhantam ainda mais este trabalho do mestre.