- Direção
- David Lynch
- Roteiro:
- David Lynch
- Gênero:
- Drama, Policial, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 120 minutos
- Prêmios:
- 59° Oscar - 1987, 44° Globo de Ouro - 1987
Lupas (57)
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Veludo Azul é um filme difícil.É difícil de se olhar por causa da fotografia hora gélida escura, hora brilhosa demais.É difícil de se ouvir por causa de sua sonorização mono que vai de quase inaudível à ensurdecedora.E é difícil de se entender por causa de sua trama,que eu não conseguiria explicar de forma suscinta nem se tentasse ao máximo...Mas há de se admitir que se trata de um filme muito original e ousado,que te desafia a cada cena e não espera pouco do seu intelecto.Hopper está genial...
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Nas palavras de alguém que acabou de ver seu primeiro Lynch: o que é isso que acabei de ver? Estranho, excêntrico, surreal... uma narrativa que nos transporta para um mundo subterrâneo cheio de vulgaridade, violência, fetiches, um elenco muito bem escalado, da transformação psicológica do protagonista, a vulnerabilidade e loucura de vallens, o encanto de dern e a bestialidade e brutalidade do enigmático hooper, de causar pesadelos pela imprevisibilidade, enfim, o que se esconde nas sombras??
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Adoro pensar que todos pesadelos que tenho foram dirigidos pelo David Lynch.
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Em suma: "It's a strange world, isn't it?"
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"Na cena em que Jeffery pergunta a seu colega cego quantos dedos está mostrando, pode-se observar o companheiro do cego bater rapidamente em seu ombro as quatro vezes."
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David Lynch com seu clima atmosférico habitual nos arremessa ao personagem símbolo de perseverança e ingenuidade, permeado por um mundo em ruínas, sem valores fixos. Até onde a justiça está ao alcance do ser humano?
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Em 1986, o universo de Lynch ficou definitivamente refinado, se tornou elegia e foi recolhido no mural da história do cinema, dai em diante. Impressionante, mais e mais, a cada revisão.
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Um noir feito sob efeitos de drogas. Aqui, Lynch brinca com o cinema; criando imagens delirantes, situações surreais, e personagens anormais. Um verdadeiro pesadelo cinematográfico. Pena que o 1° ato se desenvolve de forma irregular, mas é aceitável.
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Ótimas atuações, ótima direção e um roteiro bacana, mas, ao contrário do que muitos dizem, o filme não conseguiu me prender. A segunda metade se torna enjoativa (embora bem elaborada) quando a trama começa a ficar repetitiva. (PS: sujeito à revisão.)
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03/03/2016
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A nossa obsessão pela sujeira e pela depravação exposta em um dos grandes filmes dos anos 80.
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O excesso na estilização de Lynch prejudica bastante o andamento de um bom roteiro. O diretor parece repetir os mesmos artifícios de outros filmes que dirigiu.
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Beleza de filme do diretor David Linch. Como já disseram o clima onírico deste filme é fantástico, é o que ele tem de melhor. Filmão mesmo, coisa fina, história boa demais!
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A prisão sexual em forma de pesadelo dentro de todos nós.
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Loucura. O toque num veludo (azul ou não) sempre me trouxe arrepios. Não maior do que as surpresas desse filme mórbido. Genial.
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Se David Lynch não for o véio caduco, bizarro e cabuloso mais legal de todos eu não sei quem é.
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Inteligente,classudo e absolutamente marcante (Essas músicas...).Suspense adulto e criativo - tudo começa com uma orelha! A construção do roteiro é soberana.Jeffrey está realmente à margem da investigação.Ele não sabe,nem saberá tudo - nós também não.
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Quando é impossível dizer onde termina a realidade e começa o pesadelo. Ou talvez a própria noção de realidade seja um pesadelo. Não importa... Viajar na insanidade subversiva de David Lynch provoca esse tipo de pensamento.
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Lynch utiliza uma orelha como artifício para nos envolver em uma trama plural; na qual faz bom uso de um surtado Dennis Hopper. A polícia chora com o tapa na cara que recebe aqui.
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O mundo, definitivamente, é estranho, mas há beleza e esperança em sua loucura. Certamente um filme de Lynch, com toda sua técnica à flor da tela; Dennis Hopper está insano.