
- Direção
- Jean-Luc Godard
- Roteiro:
- Jean-Luc Godard, François Truffaut
- Gênero:
- Drama, Policial, Romance
- Origem:
- França
- Duração:
- 87 minutos
Lupas (48)
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Influente. Inovador. Atemporal. Um filme que quebrou paradigmas com sua câmera, sua edição, seus personagens e (acima de tudo) sua coragem. Quanto a trama, bom, simplesmente não há outro filme que demonstre tão perfeitamente o que é ser jovem e apaixonado. Como já disse Roger Ebert: os filmes modernos começam aqui.
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A deliciosa associação entre uma estética europeia de vanguarda e o charme manifesto do filme B americano. O frescor de uma desconstrução insinuante dos signos do filme. A câmera que se desloca intensamente pelas ruas sem pedir permissão a ninguém. 'À bout de souffle' é um conceito de Cinema, um marco do livre pensamento, um filme no sentido mais apaixonado da palavra. Influenciou muita gente por aí. Sempre apto a gerar novos abalos a cada revisão.
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Inegável a influência (pós) moderna, no entanto, que filme e personagens chatos!! Uma montagem que não me agrada, confusa e picotada, e embora tenha um ou outro diálogo interessante, muitas vezes ficou numa filosofia barata pra adolescente sobre relacionamentos líquidos. Ao menos aqui o ritmo e o roteiro mentem o interesse, não é uma salada mista feita pra ser indecifrável (como vários outros do Godard).
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Incrível como um filme feito há 60 anos transborda de modernidade. Montagem, edição de som, diálogos e enquadramentos que não ficam nada a dever a qualquer filme modernete alternativo atual. A França e o mundo em pré-efervescência dos anos 60 retratada de forma ágil, fresca. Nunca deixa de ser interessante
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Godard quebra paradigmas e inicia sua salada pop/cinéfila/comics/intelectual/estilística, c/ seu anti-herói H.Bogart francês, esbanjando juventude e irreverência estética, influenciando toda uma geração. Gde importância histórica, mas ainda faria melhores
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O roteiro tem lá seus furos, mas o filme se vale pelas extensas cenas com diálogos filosóficos e naturais combinados com a montagem que ditaria um dos padrões da Nouvelle Vague.
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Godard expõe toda a sua rebeldia cinematográfica, quebrando padrões com uma montagem frenética (que é bem mais importante que a estória) e, apresentando toda a essência da Nouvelle Vague. O roteiro é fraquíssimo, mas isso importa?
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30/08/08 -O filme é um marco revolucionário do cinema e serve de referência até hoje, como nos filmes de Tarantino.
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A trama, em si, é até simples; toda a importância de "Acossado". que faz dele um dos marcos da Nouvelle Vague, está na estética e na estrutura da narrativa, enquanto acompanhamos o romance entre o casal central e a busca policial.
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Os excessos de Godard por vezes acabam atrapalhando o desenvolvimento da trama e principalmente o lado "filosófico" do filme. Por outro lado, as experimentações do diretor também criam belos momentos e demonstram seu talento, ainda que em estado bruto.
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Tirando a birrinha estética de quebra de padrões pela quebra de padrões, o que resta é uma história interessante com uns bons diálogos e outros estúpidos, tudo isso com um ritmo irregular, que quase sempre os atores conseguem contornar pela quimica.
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Godard era o autor ainda inexperiente que escolheram para taxar seu filme de ego como transgressor, que usa de seus recursos para algo que não chega a ser linguagem. Enredo vazio, personagens enfadonhos e diálogos imbecis.
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O começo da revolução de Godard.
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Godard constrói e desconstrói. Copia e cria. Corta de Laszlo e Patricia para De Gaulle e Eisenhower. É sempre contraditório, como um mecanismo anti-críticas, anti-julgamentos. Com um frescor poucas vezes visto.
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Há mais preocupação em criar um estilo, sendo um exercício de criação de novas técnicas cinematográficas como um fim em si mesmo. Mas isso não é ruim! A questão é que a condução parece não deixar a história fluir. Mas é divertido, não há negar.
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Jazzy.
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Acossado é um exercício de experimentação narrativa. Sobram jump-cuts, planos-sequências fascinantes, plongées e contra-plongées que demonstram toda sua competência técnica. Todavia, seu conteúdo me parece aquém de toda a capacidade imagética do filme.
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Truffaut começou mais equilibrado (e melhor), mas eis um belo esboço de cinema de autor, de criatividade, de um frescor único. Filme singular. Não se vê mais nada parecido.
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Sem um minuto a perder, Godard cria uma direção rápida e ágil, esquivando dos pressupostos e estabelecendo novos parâmetros; e novamente o cinema se renova.
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"O que significa [...]?"