- Direção
- Wim Wenders
- Roteiro:
- Wim Wenders, Veith von Fürstenberg
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Alemanha
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 110 minutos
Lupas (15)
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Imagens que espelham a melancolia e o anseio de ser, pensar e viver. É no deslocamento dos sentidos que a existência procura a sua disposição.
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O uso do anti-clímax para nos abrir a visão, geralmente limitada como o foco de uma câmera, para todo o entorno da obra de arte.
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Com visual impecável e trabalho de câmera muito bem realizado, "Alice nas Cidades" dialoga com as formas e o significado da arte e da imagem para tratar sobre temas sociais coletivos, sem perder a ênfase nas jornadas individuais retratadas.
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Aparentemente uma jornada simples, este Road Movie faz sentir e refletir sobre o que realmente nos completa.
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Sua viagem foi como uma das capturas da polaroid, súbita e distante. Apenas o registro de um momento nessa longa jornada rumo a lugar nenhum, com propósito algum que chamamos de vida.
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As fotos jamais trarão a magnitude da realidade de viver.
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Alice está com uma foto dos dois em mãos. Ela apenas olha, contemplando-a. O espectador não pode suportar tamanho significado daquilo e as lágrimas simplesmente escorrem. Difícil achar cena mais simbólica se tratando de Wenders.
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Um Lua de Papel com teor autobiográfico do Wenders. Imersão no olhar de um fotógrafo introspectivo, onde, claro, fotografia maravilhosa e toda a atmosfera sensitiva. Brilhante, mas teria uma nota melhor se não fosse tão vergonha alheia com as mulheres.
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Talvez seja difícil pros mais recém-chegados se identificar com o peculiar jeito alemão de expressar sentimentos. Não há muitas palavras, não há grandes extravagâncias. Resta o coração e a certeza de que tudo aquilo foi real e valeu a pena.
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02/10/09
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Uma das fotografias mais lindas da história do cinema, nesse que foi o primeiro grande filme de Wenders.
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Um olhar de ternura faz toda a diferença. Enredo simples, emoções profundas e um final que é pura poesia.
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Técnica: 9.0 Arte: 8.5 Ciência: 8.5 Nota: 8.66
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Partindo de uma proposta a cerca da fotografia como metáfora para as memórias, Wenders discute um turbilhão de temas como por exemplo, a condição da arte e a impessoalidade do capitalismo através de imagens que são verdadeiro deleite visual em P&B
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Do adulto sem dinheiro e da menina sem mãe, personagens simbólicos, Wenders faz uma bela história sobre amizade, liberdade, a busca pela união, a visão do artista e sua relação com o exterior, com visual poético, capturando o mundo e suas modificações.