É um bom drama familiar que nos emociona . É um pouco cansativo e parado em certos momentos e muito longo também . Retrata muito bem a vida familiar e nos faz pensar na nossa vida familiar .
A câmera baixa e imóvel não é uma intrusa, tampouco uma espiã; trata-se de uma convidada que capta, com extrema sensibilidade, cada detalhe do cotidiano. Assim, o banal ganha brilho; a rotina vira contemplação.
Bela fábula moral sobre um casal de idosos em sua trajetória em busca de finalizar suas vidas vendo o legado deixado à seus filhos, do bucolismo interiorano à cidade grande onde as pessoas já não tem tempo para mais nada.
Os bons filmes se dividem em três categorias: os que estabelecem apenas uma conexão emocional, os que provocam apenas arrebatamento estético e os que aliam o melhor dos dois mundos. "Era um vez em Tóquio" é um grandioso exemplar da última categoria.
É a verdade que ninguém gosta de ver. O tempo passa para todos. As pessoas mudam, vão embora. O amor se esconde. Resta a solidão, a ingratidão. No fim, nada de pódios de chegada. Só a luz do outro carro vindo na contramão.
Mesmo partindo de uma boa premissa (a falta de "espaço" na velhice, assossiada com a difícil relação entre entre pais e filhos neste fase da vida), o roteiro não foi muito bem desenvolvido (bastante lento na narrativa), tornando cansativo o filme.