- Direção
- Yasujiro Ozu
- Roteiro:
- Yasujiro Ozu (roteiro), Kôgo Noda (roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Japão
- Duração:
- 113 minutos
Lupas (11)
-
Ozu tem o dom de fazer poesia com o batente das casas japonesas.
-
Ozu sempre questiona e exemplifica o papel da mulher na cultura japonesa, causando nos homens patriarcalismo e ao mesmo tempo dependência. Na relação pai e filha, temos a necessidade de mudança contrastando com o medo da solidão.
-
A maravilha final de Ozu sobre o correr da vida, a velhice e a importância da família. Que lindeza. Já dando voz e valor ao trabalho das mulheres, a todo momento contradiz os mandos dos parentes homens, graças a Deus ainda sem o exagero de alguns atuais.
-
04/12/10 -Ozu fez um sensível retrato do amor entre pai e filha, sempre usando seus recursos minimalistas como a câmera estática e num nível abaixo do comum. O filme faz também uma reflexão sobre a velhice e sua consequente solidão.
-
Releitura moderna e colorida de Pai e Filha??
-
O passar do tempo é uma força onisciente. Yasujiro Ozu sabia como poucos como estabelecer o andamento das coisas e construir uma narrativa encantadora - por vezes melancólica - sobre os caminhos que a vida pode criar ou meramente se deixar criar.
-
Um retrato antropológico bem construído e humano, como um bom Ozu. Com boa parte só com os pers. sentados, bebendo e trocando ideia. As passagens entre as cenas são belíssimas. E esse Chishu Ryu nasceu pra fazer o papel do cara gente boa, que simpatia!
-
Ozu e sua prosa cotidiana deliciosa estão no auge nesse conto sobre a velhice e as relações familiares, tantas vezes abordada pelo realizador. De novo, ele olha com carinho para um patriarca e sua família, com problemas como tantas outras, mas sempre dando um jeitinho aqui e ali de superar cada um deles.
-
Simples, encantador e contundente! Ozu era um gênio.
-
Uma espécie de remake de "Pai e Filha", mais de uma década depois, porém, inferior.
-
Eterno. É um dos filmes da minha vida.