- Direção
- David Lynch
- Roteiro:
- Christopher De Vore (roteiro), Eric Bergren (roteiro), David Lynch (roteiro), Sir Frederick Treves (livro), Ashley Montagu (livro)
- Gênero:
- Biografia, Drama, Histórico
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 124 minutos
- Prêmios:
- 53° Oscar - 1981, 38° Globo de Ouro - 1981
Lupas (40)
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É uma obra-prima que impressiona com sua direção, atuações e fotografia impecáveis, destacando-se pela sensibilidade e humanidade que permeiam toda a narrativa. A jornada de John Merrick, magistralmente interpretado por John Hurt, nos leva da surpresa ao medo, e finalmente à compaixão, ensinando-nos valiosas lições sobre empatia, compreensão e a não julgar as pessoas pela aparência. Este filme é uma experiência transformadora, que nos torna mais "humanos" ao nos colocar no lugar do outro.
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Acho o melhor filme do Lynch, de quem não sou fã. A fotografia preto e branco é bem adequada e as atuações impecáveis. Filme triste nível hard tipo Dançando no escuro.
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Muitas pessoas lindas por fora são monstros por dentro, John Merrick era um monstro na aparência, mas uma linda e doce pessoa em seu interior, direção, atuações e fotografia, tudo impressionantemente belo nesta obra-prima
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Filme bastante expressivo, um dos grandes filmes que assisti em P&B, ótimo para nos tornarmos mais "humanos".
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Um filme que me afetou profundamente. Eu poderia falar da belíssima fotografia em preto e branco, a direção única do Lynch, as performances maravilhosas do Anthony Hopkins e John Hurt, a maquiagem impressionante, a linda trilha sonora. Mas, esse filme me atingiu e se destaca pela sensibilidade, delicadeza e humanidade que é a essência da obra. John Merrick, uma das pessoas mais doces e belas que se pode conhecer e Mr. Reves que apesar de seus erros, possui uma gigantesca humanidade.
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Filme lindo e emocionante, uma das cenas mais tocantes e humana da história do cinema, é que Dr. Treves chora ao conhecer Merrick...impossível esquecer está imagem. Lynch, Hurt e Hopkins estão de parabéns!!!
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Um filme muito emocionante. Grandes atuações de John Hurt e Anthony Hopkins e uma ótima direção de David Lynch. Destaque também pra belíssima fotografia e ótima trilha sonora. O roteiro também é muito bom. Em alguns momentos, achei o filme um pouco cansativo. Mas tirando isso, O Homem Elefante é um ótimo e emocionante filme.
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Lynch prova q sabe contar uma história c/ surrealismo dosado (gosto mais), cria uma atmosfera impressionante num belo P&B com toques expressionistas, uma trilha perturbadora e um J.Hurt inspirado. Fala da ganância envolvida no caso e aprofundando o perso.
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Em seu filme mais "convencional", Lynch continua como um grande realizador. Dessa vez, enquanto humaniza aquele "monstro", desumaniza aqueles que assim não se veem, instigando emoções a rodo durante sua reflexão. John Hurt está sensacional.
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É incrível a humanização que John Hurt consegue dar ao seu personagem, mesmo com a maquiagem (que é excelente) "atrapalhando" sua performance. Lynch injeta sensibilidade na medida certa e a cena final não é nada menos que memorável.
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I am not an elephant! I am not an animal! I am a human been! I am a man!
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Um filme tocante, que mostra como é tênue a linha que separa a bondade da maldade. Lynch é genial, e mesmo em uma história que tem um tema mais sensível, consegue mostrar as peculiaridades que só o seu cinema tem!Lindo filme.
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Genuinamente emocionante.
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Sensível e dramaticamente exagerado, esse filme extrai alguns sentimentos de maneira impar. O melhor do lento Lynch.
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Sensível e bonito, um tratado sobre aceitação e as dificuldades de se viver numa sociedade cruel e aproveitadora do sofrimento humano, capaz de gerar lucro. Lynch capta bem toda essa realidade e dirige de forma precisa um roteiro bem feito.
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A síntese do cinema de Lynch. Ainda pouco explorada, sua bizarrice faz terreno criando uma ligação entre público e protagonista numa realidade inevitável e dramática.
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"I'm a man."
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O mistério quanto ao fenótipo de John Merrick é o triunfo de Lynch nos instantes iniciais. Após a revelação da anomalia física, passamos pelo mesmo processo das personagens do filme: da surpresa-medo à compaixão. Filme belo, que peca pelo sentimentalismo.
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Curioso um filme tão correto e de narrativa com formato usual ter caído nas mãos de Lynch. O resultado foi uma eficiente junção entre a sensibilidade e a esquisitice ainda que a lição humanista apele por vezes. Afinal, quem é o animal? Quem é o monstro?
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Lynch eleva a condição humana ao extremo para mostrar que todo mundo só deseja uma coisa fundamental na vida: ser amado e respeitado pelo o que é, não importando quais são as estruturas que sustente esse ser. Lindo e comovente numa potência descomunal.