- Direção
- Alejandro González Iñárritu
- Roteiro:
- Guillermo Arriaga
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- México
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 153 minutos
- Prêmios:
- 58° Globo de Ouro - 2001, 73° Oscar - 2001
Lupas (41)
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05/05/02
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Como suporte histórias violentamente reais e construção inventiva, criativa e revigorante, Amores Brutos traça um paralelo brilhante dos seus personagens com seus cães, inertes perante o mundo dos donos, tão quanto estes. Real, forte e impactante.
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"Nunca ouviu falar que o cão sempre se parece com o dono?". As grandes questões são: quem é o cão? Quem é o dono de quem?
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Intenso e brutal, como o adjetivo do título em português antecipa. Os descaminhos de uns desolados e suas tragédias pessoais vistos sem verniz.
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Realista e ágil novela mexicana, sempre em movimento, que através da abordagem superficial e personagens vivendo como se não houvesse amanhã, se transforma num retrato social trágico e seco, das dores do sacrifício, de vidas voláteis e que se transformam.
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Uma das coisas que eu mais gosto são essas histórias paralelas no cinema. A mesma cena pelo olhar de outro personagem. O protagonista da primeira parte do filme fazendo ponta, como um figurante qualquer, na segunda ou na terceira parte é fantástico.
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Um olhar intimista das mazelas do mundo, das atrocidades cometidas para benefício próprio ainda que exista o querer da redenção, do arrependimento em prol de uma nova vida, ninguém está imune às consequências das burradas que fazemos na vida.
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Iñárritu impressiona na sua estréia, consegue manter a atenção durante toda longa duração do filme, e quando termina, a desilusão da vida é o que fica.
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Historias relacionadas com belas atuações. Fotografia interessantíssima.
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Técnica: 9.0 Ciência: 9.5 Arte: 9.5 Total: 9.33
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O filme faz jus ao nome, excelente obra de Iñárritu.
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Amores Brutos inicia uma trilogia de brilho e confirma a hipótese de que raros são os mestres que conseguem repetir a grandiosidade da obra-prima.
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No início podemos deduzir que o diretor vai nos entregar um herói para livrar os cachorros dos maus tratos apresentados lá, e temos justamente o contrario. Não é um filme sobre heróis, é um filme sobre a vida, por mais dura que ela seja.
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Belíssima e cobáudera película,com eficientes e aceitáveis polimentos lógicos e inívicos.
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Iñárritu demonstra extrema ineficácia ao conduzir três histórias que não fazem sentido algum em estarem interligadas, não fosse, é claro, o estilo Iñárritu de ser, ou seja, forçado. Menos mal que o próprio aperfeiçoou seu estilo na obra-prima 21 Gramas
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Antes de Babel, Babel.
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Filme com cenas fortes, CHEGA a INCOMODAR, principalmente no uso dos CÃES de BRIGA. Que tipo de SER HUMANO, se o são, podem usar deste nojento expediente. Como cinema MUITO BOM.
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Muito bom, historias bem contadas que entretem apesar de longo. Excelente para quem gosta do estilo com histórias que se relacionam.
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ainda que mostre tão belo drama contemporâneo e tão quente, não chega ao máximo.
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O mais magistral, intenso e chocante filme sobre narrativas interligadas. Já se vão oito anos (2003) e as imagens ainda se perpetuam em minha memória.