- Direção
- William Friedkin
- Roteiro:
- William Peter Blatty
- Gênero:
- Terror
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 122 minutos
- Prêmios:
- 46° Oscar - 1974, 31° Globo de Ouro - 1974
Lupas (76)
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É uma das principais referências do gênero. Não me agrada tanto, mas é digno do reconhecimento que ganhou ao longo dos anos.
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Muito imitado e ninguém nunca chegou nem perto, porque não se tem uma mão tão precisa e de um certo (embora trate de temas sobrenaturais) bom senso.
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É o confronto com o impossível, o terror vertiginoso, manifestação da desordem existencial. É um arranjo meticuloso de mise en scène, escolha privilegiada dos planos, construção singular do tempo narrativo. Junção que permite uma atmosfera macabra e envolvente, uma espécie de jogada do caos com o espectador. Realização impressionante de William Friedkin.
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Um clássico muito bem construído. Uma obra paradigmática do gênero.
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Os recursos práticos utilizados por Friedkin durante as cenas de possessão deslocam o filme para algo que vai além do medo frontal (de fato, o imaginário popular acerca do filme é muito mais potente do que seu impacto imediato). Ao invés disso, o demônio em Regan é muito mais uma agressão, uma obscenidade que perturba qualquer noção de normalidade. No fim da contas, Pazuzu é muito mais um monstro a ser domado, algo natural a filmes de desastres, do que um símbolo verdadeiramente maligno.
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https://letterboxd.com/vinigarcia/film/the-exorcist/
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Ainda hoje, a melhor e mais eficiente atmosfera de terror que o cinema já mostrou: medo, sadismo, melancolia e desconforto, mesclados com precisão.
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Notável sobretudo pela direção de Friedkin e pelas atuações de Blair e Burstyn, totalmente entregues aos desafios do roteiro. O clima é tenso de verdade e mesmo as sequências parodiadas ainda impressionam.
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O filme mais aterrorizante (e o único que me dá medo de verdade) que eu já vi!
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30/06/2018
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O horror primordial em seu estado mais puro e brutal.
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Excelente
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O Exorcista continua um dos exemplares definitivos do horror porque nenhum teve um impacto tão forte na cultura de seu tempo, no choque de sua rebeldia, na crueza em que expõe seus temas e filma o infilmável na febre dos revolucionários anos setenta.
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05/05/07 - Um terror dos mais influentes no gênero, depois dele houve continuações, imitações e paródias. Algumas cenas entraram para a história do cinema como a em que Regan desce as escadas "engatinhando de costas" ou da do "vômito verde".
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Está aí um filmaço de terror, que apesar do tempo de vida e efeitos especiais que não envelheceram, continua sendo respeitado pelo conjunto da obra! Abraços!
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Nem dá para acreditar que foi feito nos anos 70. Continua assustador (se estiver sozinho), mas foi prejudicado pelo ritmo lento. Possui as cenas mais icônicas do terror.
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O prólogo é a parte que transmite com maior intensidade o desconforto que acompanhará o espectador durante todo o filme.
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A passagem do tempo atrapalha na construção de tensão, mas a eficácia de todo o resto (atuações, roteiro bem amarrado e direção) ainda segura.
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Mais do que o filme dos vômitos verdes e das cabeças giratórias, é sobre uma bela jornada de redenção, com riquíssimos personagens – padre Karras É o grande protagonista –, ótima construção de atmosfera e, principalmente, alta carga dramática.
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Além de Burstyn, Blair e Miller darem um show com seus respectivos personagens, trata-se de uma das obras de terror mais bem dirigidas da história, com Friedkin concebendo com cuidado uma atmosfera que gradualmente torna-se mais tensa e visceral. Ótimo!