- Direção
- Roteiro:
- Alan Le May (romance), Frank S. Nugent (roteiro)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 119 minutos
Lupas (50)
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A tragédia de um homem solitário, violento e quebrado. A tragédia de uma terra manchada com violência até as suas entranhas. O homem ambíguo por natureza. A terra forjada em sangue. Ford filmou o mito, mas o mito que esconde o horror, o mito cansado e deslocado, o mito que não pode fazer parte do futuro. Representativo de tudo o que se forma no sangue derramado. Obrigatório para quem quer pensar o Cinema e a mise en scène, pensar o plano, o enquadramento, a simetria. Pensar a natureza humana.
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- 46º filme de 2.022: visto em 04/02... - Bom... - Um clássico do western, que tem que ser visto como tal, com os olhos de quem entende a diferença entre o cinema da década de 50 com o cinema atual! Uma boa produção, com direção do mestre John Ford e a forte presença do icônico John Wayne! Vale uma sessão! Recomendo...
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Possui validade histórica, sendo bem influente dentro do gênero, além de qualidade técnica inquestionável. O que pesa contra é o enredo que, mesmo sendo simplório, permanece empacado durante quase toda duração; não tem início, meio e nem fim (não necessariamente nessa ordem).
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Bom e só. Falar que esse é o maior faroeste de todos os tempos é um insulto a clássicos consagrados como "Matar Ou Morrer" , Os Brutos Também Amam" e "Os Imperdoáveis".
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Num mundo hostil como o nosso, personagens como Ethan não só existem como são necessários, a balança entre o bem e o mal é muito sutil e John Wayne consegue passar toda essa complexidade no filme mais épico de John Ford. Uma longa e tensa jornada em que o protagonista amargurado deve seguir com seu sobrinho mestiço, porém o respeito mútuo que os dois adquirem durante essa busca terá uma grande relevância na difícil decisão ao final, que culmina em um dos momentos mais emocionantes do cinema.
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Eastwood beberia muito daqui para sua obra-prima "Unforgiven". No visual, espetáculo de imagens e perseguições ao ar livre; em sua essência, faroeste riquíssimo carregando em seu coração fortes explorações sobre vingança e a persistência do passado.
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Uma porta se abre para um homem ultrapassado e amargurado, e ao contemplar em sua jornada material e espiritual um mundo novo, pertencente a outros, essa mesma porta se fecha, selando seu destino errante, como um auto-exílio; porque caminhar é reconhecer.
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Grande Ford,grande Wayne,grande filme!...
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pode um homem corroído pela amargura, pela tragédia, o rancor e o preconceito permanecer um homem bom? que cena final arrasadora, que filme.
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Ethan é um personagem devastado por todo acumulo de experiências, consequências de uma época traumática de um país lapidade sob preceitos moralmente duvidosos. The Searchers é um belíssimo painel sob tal situação e as vidas desmontadas por elas.
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Filme com um aspecto visual belíssimo e grande atuação de Jhon Wayne, mas que peca em tentar ser engraçado em alguns momentos e por possuir cenas totalmente desnecessárias.
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O maior faroeste de todos os tempos.
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Antes de 1994.-O mais clássico dos faroestes, "Rastros de Ódio" é belo e reflexivo, Ford nos conduz para uma análise do racismo entre brancos e índios, evidenciado pelo personagem Ethan Edwards, com John Wayne em sua melhor performance.
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'That'll be the day!'
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Como odiar se o outro é tão igual?
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Ethan é um personagem brilhante, imprevisível. Mas o índio-chefão de "olhos azuis" realmente prejudicou a imersão, principalmente por haver atores de ascendência aborígene no cast. Esse detalhe seria fatal se não fosse o gênio de Ford & Wayne,
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A jornada de busca é interessante, principalmente porque vai de encontro à expectativa do espectador. É engraçado e o domínio de cena de Ford é notável, fazendo com que em poucos minutos nossa atenção se fixe numa personagem chave. Só podia ser mais curto
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Algo nesse filme me deixou insatisfeito com o resultado... talvez o Final.
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A porta que se abre e que se fecha estão para o cinema como Rastros de Ódio está para os cinéfilos, não fosse a tamanha insensibilidade social étnica de um dos maiores diretores estado-unidenses, este poderia ser uma obra-prima.
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A música The Searchers nunca mais saiu da minha cabeça.