- Direção
- Lewis Milestone
- Roteiro:
- George Abbott (roteiro), Maxwell Anderson (adaptação), Del Andrews (adaptação), C. Gardner Sullivan (supervisão), Erich Maria Remarque (peça 'im westen nichts neues'), Lewis Milestone (roteiro - n.c.)
- Gênero:
- Drama, Guerra
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 131 minutos
- Prêmios:
- 3° Oscar - 1930
Lupas (16)
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Um clássico sobre as mazelas da guerra. Velhos sacrificando os jovens por seus interesses, o patriotismo como mercadoria dos poderosos, o discurso que se esvai no lamaçal de sangue. A luta é vazia de sentido, a guerra é o fracasso da humanidade. Filme exemplar e sofisticado no trabalho de câmera, impecável na construção do plano, na habilidade do enquadramento. Poderoso como lamento. Poderoso como Cinema.
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- 440º filme de 2.022: visto pela segunda vez em 30/11 (visto anteriormente em 29/07/2.013; acervo próprio em blu-ray)... - Razoável... - Era outra era, outro século, outro cinema! Dito isso, é difícil analisar um filme com quase um século de existência! Não dá pra ir a nenhum extremo, nem se deixar levar pelos elogios! Faz parte da história do cinema e vale uma sessão por isso! Mas não é um filme que eu gosto, apesar do final memorável! E vamos pra versão da Netflix...
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Apesar do aviso inicial, o filme é bem explícito em seu discurso antibélico. O que não é um problema, sendo mais um atestado de ousadia tendo em vista a data de lançamento e os alemães como foco. Trata-se de um pequeno épico que, em sua recusa do romantismo, mostra o desmoronamento do ideal de homem honrado, patriota e valente cuja a nobreza se choca com a miséria, as mortes e a possibilidade de também morrer. Destaque para as sequências de batalha, com impressionante uso de contra-plongée.
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O registro da guerra como uma ilusão que coopta os (cada vez mais) jovens e acaba por mostrar sua verdadeira face: horrenda e miserável. Milestone, assim como Klimov, entregou um poderoso manifesto antibelicista cuja validade é atemporal.
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17/12/11 -Considerado um dos melhores filmes anti-bélicos do cinema, um filme americano visto pelo lado dos alemães, mostra as crueldades da guerra de maneira tão realista que algumas de suas sequências são até hoje usadas em documentários de guerra.
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Não glorifica a guerra nenhuma vez e só traz o lamento,a dor e podridão - Trincheiras. Mesmo sendo pacifista,impressiona pelas cenas de guerra: o campo de batalha é excelente,os constantes bombardeiros funcionam sempre.Qualidade técnica muito alta.
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Exímio trabalho de direção, montagem, design de produção, fotografia e de tudo que engloba a linguagem cinematográfica. O tratamento lúcido e firme dos horrores da guerra assombra com o poder das imagens e da sugestão sonora.
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Excessivamente teatral em alguns momentos (A cena dos dois soldados inimigos), mas ainda mantém sua força... Infelizmente.
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Cena final anti-bélica superada apenas em Glória feita de Sangue.
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Tem todos os elementos dos filmes americanos atuais ( muitas explosões e grande produção ) mas o ponto positivo é que lhe falta o típico maniqueísmo com o herói levantando a bandeira americana. No mais, parece ser um filme um tanto genérico mas ainda bom.
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Historicamente fundamental para o cinema, Sem Novidade no Front conta com o forte discurso anti-guerra, que infelizmente de nada adiantou ao mundo tendo em vista 1939.
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A cena final, bela, poética, e dolorosamente triste, é a perfeita síntese da mensagem que Lewis Milestone tenta passar adiante, e a prova de que acabamos de assistir um dos grandes libelos anti-belicistas que o cinema já produziu. Um clássico completo.
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Nenhum cidadão merece morrer por seu país. Não há patriotismo que suplante os sonhos, as ambições e a vida de cada homem. O horror e a insensatez da guerra filmados com poesia, realismo e sensacionais movimentos de câmera. É o que se chama de obra-prima.
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Película brilhante e externamente competente jovens.
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Sim, o filme é belo, não tanto como o livro, pois há 80 anos os recursos eram limitadíssimos, mas vale ser visto!
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Arrastado.