- Direção
- Roteiro:
- Robert E. Sherwood (roteiro), MacKinlay Kantor (romance)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 172 minutos
- Prêmios:
- 4° Globo de Ouro - 1947, 19° Oscar - 1947
Lupas (20)
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Não fosse a duração excessiva, seria uma crônica deliciosa sobre três desajustados sociais no pós guerra. Cadê a autonomia do montador e do diretor para fazer os cortes? No mais, é gostoso acompanhar os destinos dos personagens e a sutil teia que os vai envolvendo.
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Por mais que eu reconheça que é injusto vencer o também impecável "A felicidade não se compra", esse filme me conquista toda vez que assisto. Amo o seu tom singelo e agridoce, amo os personagens e amo o fato de que não tem aquele patriotismo exagerado típico da época.
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Até hoje é um dos únicos retratos eficientes do drama da reabilitação de soldados da 2° guerra na sociedade. Além de que é o único filme do Wyler que não me causou nenhum constrangimento. Porém uma barriga imensa!
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Tão piegas, tão clichê, tão...honesto!
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Filme que retrata a complicada readaptação dos soldados que acabaram de voltar da Segunda Guerra Mundial. Realizado no calor do momento (1946), opta pelo drama humano e o desajuste dos personagens, não deixando muito espaço para o patriotismo exagerado.
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Um retrato bem honesto e sentimental sobre o efeito da 2ª guerra nos seus personagens,além dos dramas da vida de cada um.Mas hoje o filme não causa tanto impacto assim.
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O impacto causado em 46, dentro do contexto social inserido, com toda a certeza foi grande, porém, 70 anos depois, nada justifica suas quase 3h, e seus múltiplos Oscars provam o quão momentâneo pode ser um filme - A Felicidade é bem mais clássico.
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Um filme para renovar o espírito. Carregado de enorme graciosidade e beleza, Wyler extrai uma serenidade de pessoas desoladas, da aflição acompanhada do amor. Se Capra apresenta a felicidade através do olhar, Wyler faz o mesmo a partir da ação; de saber dominar o turbilhão de dilemas que passamos e atravessá-los com o coração. A longa duração é recheada de momentos lindos, com nenhuma cena gratuita e sempre afirmando a virtude em suas mais variadas formas. Destaque para Teresa Wright.
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As três histórias interrompidas se desenvolvem, até certo ponto, de forma dura, real e comovente. A extensa duração acaba obrigando a narrativa a assumir um tom por vezes novelesco na última hora, mas os bons personagens ajudam a relevar isso.
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Honesto, tocante e ousado.
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12/02/11 - Um sensível retrato sobre três soldados de classes sociais diferentes que voltam da guerra, seus dramas pessoais, suas dificuldades de adaptação à nova realidade e a superação de preconceitos. Um filme tocante e realista.
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Trata com respeito e verdade sobre o sempre traumatizante retorno de soldados de guerra para sua vida "normal" com suas famílias e paixões aqui deixadas, e como a readaptação de todos nesse contexto é bastante complexa.
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Emocionante e muito contundente,é marcante na sensação de fora-de-lugar.Há detalhes tão realistas sobre fogueira e rotina do lar que apaixonam - como não vidrar nessas esposas de outrora? Pouco importa se não é muito ágil. É lindo demais.
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Ainda que tenha bons e tocantes momentos, foi um filme que não me convenceu. Estrutura narrativa quadrada, ultrapassada e datada além de possuir um tom novelesco um tanto sentimentaloide. Também não vejo conflito e nem clímax. Razoável apenas.
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Mesmo preferindo A Felicidade Não Se Compra, o Oscar para Os Melhores Anos de Nossas Vidas foi merecido. Incrível retratar a pós guerra nas reais circunstâncias que o país se encontrava. Assemelha-se bastante ao Neorrealismo Italiano.
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Faltou conflito e sobrou autopiedade e sentimentalismo datado.
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Não é que Wyler desconstrói o sonho americano. O diretor simplesmente o destrói, o esmigalha, o despedaça. E sua ousadia de trazer isto a tona, ainda no calor do pós guerra, é algo digno de aplausos.
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Técnica: 10 Arte: 9.5 Ciência: 9.5 Total: 9.66
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a guerra e suas desavenças com a vida, aqui mostrado no dificil regresso para casa e nas dificuldades encontradas em um mundo novo.
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Tocante, terno e delicado, "Os Melhores Anos de Nossas Vidas", por sua sensibilidade e senso de humanismo, é um daqueles filmes que ajudam a formar o caráter. Merece ser visto de joelhos.