- Direção
- Roteiro:
- Thomas F. Dixon Jr. (romance / peça), D.W. Griffith, Frank E. Woods
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 190 minutos
Lupas (17)
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"Os antigos inimigos do Norte e do Sul unem-se de novo na defesa comum do seu Direito Ariano de Nascimento". Frase que resume e norteia o filme e o pensamento de W. D. Griffith em "O Nascimento de Uma Nação" (1915). Em termos de estilo e técnica o filme é extremamente bem realizado. Só que a embalagem esconde um produto tóxico e envenenou gerações. A arte como instrumento de alienação deixa de ser arte. Nem retrata a visão de uma época, a falseia.
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Eu diria que é um filme que a minha geração não tem paciência (e estômago) para assistir.
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1915? Uau. Apenas uau.
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Tecnicamente é estupendo. Especialmente quanto à encenação e ao uso da câmera. Já o roteiro, na parte 1 faltou elucidar melhor a divisão entre Unionistas (Norte e liberais) e Confederados (Sul e escravocratas, sendo também separatistas). Já a parte 2 é um ultraje à humanidade. Mostra a reconstrução sob a perspectiva de que negros são aberrações animalescas, justificando a ira dos KKK. E isso em nome do nacionalismo. Anos depois, o presidente Wilson (escravocrata) ganharia seu nobel da paz. WTF
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13/09/08 - Apesar de seu tema polêmico, é um dos mais importantes e influentes da história do cinema, devido suas inovações técnicas. Nele aparecem pela primeira vez artificios indispensáveis como os close-ups faciais, cortes rápidos e cameras em moviment
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Nada pode alterar o impacto que suas imagens carregam, um século depois - incluindo o uso magnânimo e histórico da cor, dos temas polêmicos, da coreografia que sua epicidade nacionalista recebeu ou no uso da própria montagem, revolucionária à época.
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Importantíssimo enquanto técnica e estética, trazendo consigo avanços cinematográficos e narrativos de imprescindível valor, mas dotado de uma mensagem sombria e mentirosa, o que tira parte do valor da obra como um todo. Ainda assim, um marco.
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Condiz com a reputação (Sem deixar de surpreender).
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As inovações técnicas enchem os olhos, mas ao mesmo tempo é impossível não se indignar com um enredo tão raso, tendencioso e estereotipado (principalmente na 2ª parte do filme, a qual me fez sentir um misto de raiva, vergonha alheia e incredulidade).
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É uma pena que um filme tão importante para a história do cinema seja ideologicamente tão nojento e nefasto. Uma propaganda racista eterna devido a sua importância, infelizmente.
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Muito longo. Tive que assistir adiantando algumas - várias - cenas. Provavelmente perdi uns bons diálogos, mas creio que não iria afetar na nota final. Tecnicamente falando, é um filme revolucionário. Humanamente falando, é revoltante.
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Deixo o cunho racial de lado. Me interessa a linguagem cinematográfica de Grifitth e essa não me agrada. Grifitth sai da perspectiva teatral mas vê o cinema pela perspectiva novelística. Nesta época me agradavam mais com figuras como Mélies ou Sjostrom.
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É inovador? Sim! Excelente do ponto de vista técnico? Sim! Mas também é, inegavelmente, racista ao cúmulo!
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Filme longo com alguns bons momentos .
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Técnica: 8.5 Arte: 8.0 Ciência: 8.0 Nota: 8.16
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A essência do cinema é reproduzir de forma "mentirosa" a realidade. A verdade através da mentira, segundo Orson Welles. Narrativamente ainda um tanto engessado, é a partir daqui que o cinema surge para contar suas próprias histórias. Ou mentiras...
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Espetacular