Lupas (55)

Épico inesquecível sob qualquer aspecto. A longa duração cobra seu preço.

Buscar o âmago no monumental, o homem na contradição, a história na eminência dos fatos. Os sonhos de grandeza que derretem na realidade do imponderável. David Lean realizou uma obra grandiosa, visualmente arrebatadora, dogmática na relação entre o ser e a causa. Crítica e amarga na relação das forças políticas que comandam o destino dos homens. E nada precisa ser dito a respeito de Peter O'Toole.

Peter O'Toole foi frequentemente ferido durante as filmagens. Ele recebeu queimaduras de terceiro grau, torceu os dois tornozelos, rompeu os ligamentos do quadril e da coxa, quebrou o polegar, deslocou a coluna, fraturou o crânio, foi mordido por um camelo, torceu o pescoço, rompeu um músculo da virilha e teve uma concussão em dobro. Ele também feriu gravemente a mão durante as filmagens ao socar a janela de um trailer enquanto estava bêbado.

Mais um clássico (e épico) da história do cinema, que não funcionou comigo. Além de ser um cinéfilo que não curte alguns filmes de "arte e cult", há clássicos que também, não são pra mim. Rsrs.

Lawrence da Arábia é uma verdadeira obra de arte, tudo funciona muito bem nesse filme, Sir David Lean deixou um filme grandioso para humanidade, impossível ser superado, trilha sonora belíssima, fotografia primorosa e um trabalho de câmera genial. Peter O'Toole está fantástico como protagonista, assim como os demais coadjuvantes, particularmente achei Anthony Quinn o melhor dos coadjuvantes. O encontro de Lawrance e Daud no deserto, após salvar Gasim...que CENA MEMORÁVEL.

Visualmente impressionante, mas foi uma experiência cansativa em muitos momentos.

Assistir o amadurecimento de Lawrence é assistir também um homem que se identifica com um povo, aprende a amá-lo, aprende a matá-lo, aprende a abandoná-lo. Esse é o poder do épico. O desgaste físico e emocional escancara o tratamento e o sistema de premiação dos militares, onde a substituição dos valores do indivíduo por um herói político vem de comum acordo por ambos os lados na guerra. Toda a história saiu das mãos de Lawrence já um tempo, e quem irá lembrar dele nela?

Com ctza é uma das maiores produções da história do cinema. D.Lean vai bem nesse tipo de direção, é legal todo o lance da aventura no deserto, e a fotografia é um espetáculo. Peca um pouco na fidelidade histórica, na babação c/ Lawrence e não curti OToole

Além de visualmente incrível - como são lindos esses planos gigantes, abertos, o enorme pôr-do-sol amarelado - é uma verdadeira saga. A sensação de estarmos vendo uma história passando, anos e tempo, é constante. E um quinteto de presença do mesmo tamanh

Isso não é apenas um filme. Isso é a melhor coisa que meu olhos já viram!

A narrativa, como era de se esperar, é interessantíssima e construída com um primor cinematográfico admirável, mas acredito que o que mais dignifica a obra é a magnífica performance de Peter O'Toole, que resplandece em cada segundo.

Fotografia maravilhosa. personagem interessante.

01/12/07 - Com cenários de tirar o fôlego e uma das mais belas fotografias do cinema, inúmeros figurantes, trilha-sonora de Maurice Jarre inesquecível e grandes atuações sobretudo a de O´Toole.

Épico!

Épico com pedigree. Apesar da duração extensa demais, captura a atenção várias vezes e deixa claro o alto nível de injustiça da não premiação de O'Toole, um monstro em cada cena.

Ótimo

As proporções do objeto fílmico transpassam a linha que cruza o limite da arte, técnica, filosofia, história, política, humanidade, dentre outros temas que compõe o cinema para dar vida a um personagem que se encontra no imaginário de todo sonhador.

Um legítimo épico, não só pelas sequências grandiosas, mas por cenas, como a da areia movediça, que realmente fazem dessa obra uma aula de como fazer cinema.

Um filme com um roteiro vazio, mas uma boa pate técnica.

Começou muito bem, imagens belíssima, mas não sei se foi a duração, ou o tema, me dispersou, não finalizei...