
- Direção
- Roteiro:
- Edward Albee, Ernest Lehman
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 131 minutos
- Prêmios:
- 39° Oscar - 1967, 24° Globo de Ouro - 1967
Lupas (36)
-
Um olhar angustiante para com a fragilidade das relações humanas, a deterioração do casamento, a prisão das convenções sociais. Uma explosão de desespero, ódio, frustração, rancor, medo, alienação. Um círculo vicioso de ressentimentos e impropérios. É chover no molhado falar da potência do elenco.
-
As atuações impecáveis (Liz Taylor em especial) e muito, mas muito, álcool impulsionam os conflitos de quatro personagens numa espiral rumo ao mais deplorável estado humano, deixando o espectador num misto de raiva e pena por seus trajetos. Nas cenas de transições entre os afiados diálogos, há uma trilha sonora bem pontual e bonita, que serve como um respiro, e a cena final é realmente tocante.
-
Este se tornou o primeiro filme no Oscar e na história do cinema a ser indicado para todas as categorias do Oscar. Embora o título tenha sido obviamente inspirado na música "Quem Tem Medo do Lobo Mau?" (cantada em Os Três Porquinhos de Walt Disney (1933)), a Warner Brothers não conseguiu negociar com a Disney o uso da música.
-
Tem um pontapé bacana, com o casal já em intriga esperando visita (inclusive o marido não sabia disso e demonstra estar cansado para recebê-los), e não sabemos se o atrito vai continuar ou cessar. À partir disso, vemos um desenvolvimento realista de cada personagem. Lá pelas tantas, no entanto - talvez o marco nítido seja a cena do bar, muito destrambelhada -, Mike Nichols perde as rédeas e o filme se transforma em um barraco sem propósito.
-
O título já é icônico!
-
Lavação de roupa suja em seu melhor: tenso, histérico e diálogos ásperos; crus e corriquentos. O casal Burton/Taylor atinge o ápice com a direção inteligente de Mike Nichols.
-
Espetáculo à lá Cassavetes de lavação de roupa suja permeado de excentricidades - seja em seus momentos calmos ou eufóricos. Poderia até chamá-lo de um Casos de Família da classe alta se não fosse a sofistificação imprimida - embora o filme e os personagens sejam todos desengonçados.
-
Adaptação duma bela peça onde a direção do estreante M.Nichols a potencializa. Daqueles textos q escancaram um lado negro das relações humanas, em especial do matrimônio. Os 4 do elenco mandam d+, em especial E.Taylor. O final confunde, mas faz sentido.
-
O exagero (ou não) dos cruéis diálogos, muitas vezes geniais e que aliados à boa direção e às interpretações se tornam memoráveis; também compõem os 'erros' do filme, o qual peca exatamente nessa inconstância.
-
Uma facada.
-
Não sei o que é mais memorável, as atuações ou alguns dos diálogos sempre carregados de ironia e cinismo. Nichols em seu ápice. Direção soberba.
-
Lavação de roupa suja no melhor nível. Histérico, claustrofóbico e soturno. E que qualidade de diálogos, uma frase mais sublime que a outra, que lindeza de atuações (Taylor me surpreendeu e até demorei um bovado para reconhecê-la) e uma direção excelente
-
Fofoca em preto e branco. Belíssimo.
-
A estreia de Nichols no cinema dificilmente poderia ser melhor. O expert em relacionamentos nos carceiriza numa madrugada sinistra em que dois casais embriagados se veem imersos em tormentos, verdades dolorosas e jogos de horror psicológico. Incrível!
-
Não há como destacar apenas uma personagem no filme. Os quatro são de extrema importância e os quatro constroem um conjunto de cenas/atuações magníficas.
-
Filme cansativo e sem ação . O final é bom . Decepcionante .
-
14/02/09
-
O nonsense instigante à lá Anjo Exterminador serve bem à proposta da trama, mas o "truque" - digamos assim -, vai perdendo o vigor na metade final e se torna apenas cansativo.
-
As atuações se sobressaem acima de qualquer coisa, não que Nichols tenha feito feio (sua estréia é ainda um de suas melhores obras), mas aqui tem um dos melhores duelos de atuações que já se teve notícia. Elizabeth Taylor está antológica.
-
Peça de Edward Albee é levada ao cinema por um experimentado roteirista, Ernest Lehman, um ano após ter adaptado A Noviça Rebelde. O casal Burton/Taylor atinge o ápice com a direção inteligente de Mike Nichols. Coadjuvantes nota 10.