- Direção
- Franklin J. Schaffner
- Roteiro:
- Pierre Boulle (romance), Michael Wilson (roteiro), Rod Serling (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Ação, Ficção Científica
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 112 minutos
- Prêmios:
- 41° Oscar - 1969
Lupas (43)
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Excelente, propõe muita reflexão apontando a humanidade como vilã. Talvez visualmente possa ter envelhecido mal e o protagonista tem uma arrogância que irrita, porém com um pouco de boa vontade da pra ignorar e curtir o filme.
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Metáforas para todo lado num filme que funciona como aventura, ação e ficção, mas que deixa a impressão que tem mais potencial do que execução. É uma matéria-prima excelente que faz o espectador viajar (sem trocadilho?) com a sensação de não ter chegado no ápice. Robert Zemeckis faria melhor com o DeLorean na década de 80.
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Sob o olhar atual o filme de fato se mostra datado, mas ainda assim mantém um bom roteiro (que segue bem o livro). Vale pelo final, que até hoje surpreende.
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Durante a cena do julgamento, Honorious desafia Taylor perguntando-lhe: "por que todos os macacos são criados iguais?", ao que Taylor responde: "alguns macacos, ao que parece, são mais iguais do que outros". Esta é uma referência clara ao famoso romance "Animal Farm" de George Orwell.
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Ter sido feito no mesmo ano de 2001 - Uma Odisseia no Espaço, mostra a dimensão de como Planeta dos Macacos é tosco com aquelas fantasias ridículas e cenários de isopor. Produção tão ruim que parece teatro. Mas o pior é o argumento que, além de panfletário, é tão absurdo que parece ter saído da mente de algum insano da ala radical do Greenpeace. Nenhuma das premissas faz o menor sentido, nunca seria possível tamanho devaneio. As conveniências do roteiro ofendem! TERRÍVEL! Now, 18-10-2020.
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A sutileza com que os homens destroem a primeira vida achada fora do planeta Terra é absurdamente irônica pela espontaneidade, em um primeiro ato muito engraçado, antes de despencar... O questionamento do instinto animal, a própria ciência (em seus acertos e erros) e a ignorância dos mais poderosos é sugestivo de não ser exclusividade nossa. Não há como negar, entretanto, que o filme é redundante e envelhecido, o que atrapalha seu desenrolar.
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Algumas opções estilísticas de direção são questionáveis, mas nada que tire o brilhantismo desta obra-prima, de teor crítico social, racial e ecológico sobrevivente ao tempo.
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Até hoje,surpreso com o final!
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Você percebe quando está diante de uma obra-prima quando, mesmo com técnicas envelhecidas, esta ainda causa impacto.
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Toda a crítica tem força bélica e, com certeza, permanecerá relevante por muito tempo, o que dá ao filme poder de existência, além do incrível final, porém, é difícil não ter olhos anacrônicos com o envelhecimento tão gritante da linguagem e maquiagem.
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Bom
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A trilha sonora e a ambientação abrem as portas para um grande filme, que só vai crescendo nos seus questionamentos, apesar de perder ritmo no segundo ato. Impossível não falar de uma das melhores cenas finais do cinema!
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Através de uma premissa sensacional é possível discutir não sobre ciência mas sobre o homem e sua primitividade, suas questões de fé, de supremacia na natureza, justiça, belicismo e tolerância.
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A abordagem é ótima. Planeta dos Macacos é um clássico do cinema pelo fato de tratar o homem como um animal (que realmente é), e o macaco como uma inteligência suprema. O resultado final não poderia ser outro: fantástico.
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Obrigatório!
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Um planeta estranho,quase inóspito com humanos "rudimentares" é o cenário perfeito para falar sobre o declínio da humanidade e o mal inerente do Homem. A constante inversão de situações (e até ditados !) é muito interessante.E a cena final é especial.
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Na ficção, o futuro distópico sempre foi um modo de desnudar a hipocrisia humana, colocá-la diante de nós, límpida, nos permitindo enxergar o âmago de nós mesmos. Planeta dos Macacos é uma obra de arte nesse sentido.
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Interessante a ideologia. Por vezes parecia oco, cheio de pontas soltas, mas o resultado é ótimo.E a cena final não poderia ser mais previsível. Diante de todas as evidências que o personagem encontrava,era tão difícil perceber q ele estava naquele lugar?
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Menos instigante do que se pressuponha e tão político quanto dizem, o ponto de saída da série é reflexivo e atual quando se trata do poder de destruição do homem para seu meio. Ainda há uma troca de valores magistral neste.
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02/11/07