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Profissão: Repórter

(Professione: Reporter, 1975)
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Sua nota
Direção
Michelangelo Antonioni
Roteiro:
Mark Peploe (história / roteiro), Peter Wollen (roteiro), Michelangelo Antonioni (roteiro)
Gênero:
Drama
Origem:
Estados Unidos, França, Itália
Estreia:
31/12/1969
Duração:
119 minutos
Prêmios:
28° Festival de Cannes - 1975

Lupas (26)

  • Cinema puro

    Francisco | Em 25 de Abril de 2024 | NOTA: 8.5
  • Toda a estética do filme, exaustiva, árida, lenta, sensação de imagens sem propósito, serve para demonstrar o vazio existencial do seu protagonista. Quando tudo acaba é arrasador, forte demais.

    Caio Santos | Em 03 de Abril de 2023 | NOTA: 8.5
  • Um universo sem sentido. Eterna sensação de vazio. Alguém pensa: Somos todos reféns da paralisia de nossas vidas? É possível fugir de si mesmo? Em "The Passenger", Antonioni entregou uma obra quase definitiva sobre a angústia da existência - o tédio do ser humano asfixiado pela rotina. O coração morto em um mundo morto. Respondendo a pergunta acima. Não, não é possível fugir de si mesmo. Filme absoluto e incontornável.

    Zacha Andreas Lima | Em 08 de Março de 2022 | NOTA: 10.0
  • Nos últimos dias, um Godard, e agora esse Antonioni. Não são pra mim. Realmente não sou um cinéfilo tão cult assim. Rsrs.

    Araquem da Rocha | Em 12 de Junho de 2021 | NOTA: 6.0
  • Um nada.

    Lucas Santos | Em 22 de Março de 2021 | NOTA: 5.0
  • Da falta de diálogos à economia de trilha sonora, Antonioni mergulha o espectador em um campo de silêncio, isolamento e desconhecimento de si mesmo. À medida que David Locke explora sua nova identidade e o modo de vida a ela forjado, perpassa também cenários lindos, mais movimentados ou essencialmente pacatos, que rendem enquadramentos comoventes e reforçam a dimensão da solidão. A cena final é uma obra de arte à parte.

    Victor Tanaka | Em 06 de Julho de 2020 | NOTA: 9.0
  • Independentemente do senso geral, o cinema de Antonioni ao meu ver se resume a muito pouco conteúdo, muita monotonia enquanto o diretor busca criticar o tédio sendo altamente tedioso. Enfim, é um cinema que não combina com o que almejo, o que não quer dizer necessariamente que seja ruim, só não há química.

    Eliezer Lugarini | Em 07 de Outubro de 2019 | NOTA: 6.0
  • Antonioni se utiliza de toda a liberdade que a arte do cinema proporciona para demonstrar a farsa como uma incessante fuga de si mesmo, dos outros, das coisas feias da vida, enfim, de tudo que os cerca e oprime.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 03 de Julho de 2017 | NOTA: 8.0
  • A miséria é transmita por gerações, o ser humano é escravo da rotina. A morte seria a única fuga possível?

    Renato Abbt Keppe | Em 01 de Setembro de 2016 | NOTA: 9.0
  • Identidade e existencialismo num filme riquíssimo, tanto em suas contemplações silenciosas quanto em seus diálogos filosóficos. Um road-movie em que até os movimentos de câmera refletem o estado de espírito de seu protagonista, exemplarmente dissecado.

    Diego Henrique Silveira Damaso | Em 17 de Julho de 2015 | NOTA: 8.5
  • O principal filme de Antonioni. Ao contrário do fastidioso "Blow-Up", aqui desenvolve-se verdadeiramente uma trama que se torna mais interessante a cada minuto, ao mesmo tempo em que se realiza um fascinante estudo de personagem (vivido por Nicholson).

    Ângelo Samuelson | Em 01 de Abril de 2015 | NOTA: 9.5
  • O tema em questão é pouco explorado e minimamente desenvolvido, assim o conflito existencial das entrelinhas perde força com o desenrolar da trama. Exceção aos diálogos entre Nicholson e Schneider, é um clássico enfadonho.

    Gabriel Fagundes | Em 08 de Janeiro de 2015 | NOTA: 5.0
  • São só dois Antonionis até agora, mas pelo estilo de filmagem/temática é quase impossível pensá-lo algum dia como um de meus diretores preferidos...de qualquer forma aqui há enfim um FILMAÇO!!

    Daniel Mendes | Em 07 de Janeiro de 2015 | NOTA: 8.0
  • Afinal, quem você seria se não estivesse condenado a ser você mesmo? Antonioni responde da forma mais brutal possível, mostrando que o foco de sua obra foi sempre sobre a jornada de Locke e não seu destino. Só o plano-sequência final já é uma obra-prima!

    Francisco Bandeira | Em 06 de Setembro de 2014 | NOTA: 10.0
  • Ao final do filme sente-se que não chegamos a conhecer David Locke, o que soa tanto como qualidade ou defeito. Tudo é muito inferido na sugestão, na repetição, gerando certa fadiga no espectador, intercalando umas e outras belas sacadas.

    Guilherme Algon | Em 19 de Junho de 2014 | NOTA: 7.0
  • 04/12/06

    Eduardo Scutari | Em 05 de Março de 2014 | NOTA: 8.5
  • Viver, a indefinição de existir e o ser nômade, liberdade e prisão, desencaixe e conformismo, subjetividade e concretude, pertencer e fugir, é Antonioni novamente traduzindo estados de corpo e espírito através do silêncio, de seus quadros e entrelinhas.

    Bruno Kühl | Em 21 de Janeiro de 2014 | NOTA: 9.0
  • Segundo Antonioni, o viver é poesia tediosa. Há tanta feiúra neste mundo que fechar os olhos - e nunca mais abri-los de novo - parece uma boa escolha.

    Patrick Corrêa | Em 11 de Setembro de 2013 | NOTA: 9.0
  • Antonioni mostra ter o tempo perfeito de cortes e movimentação de câmera. Tomadas belíssimas criam um clima sedutor em torno do filme, que não ruma necessariamente para onde todos esperavam ao início.

    Paulo Junior Soares dos Santos | Em 22 de Julho de 2013 | NOTA: 9.0
  • Técnica: 9.5 Arte: 9.0 Ciência: 9.0 Nota: 9.16

    Ma Rodrigues Barbosa | Em 21 de Julho de 2013 | NOTA: 9.0