- Direção
- Akira Kurosawa
- Roteiro:
- Eijirô Hisaita, Evan Hunter (romance), Akira Kurosawa, Ryuzo Kikushima, Hideo Oguni
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Japão
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 143 minutos
- Prêmios:
- 21° Globo de Ouro - 1964
Lupas (10)
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A primeira parte é perfeita, ambientação que gera um clima extremamente tenso. A segunda metade é mais esticada, a investigação não consegue empolgar e prender tanto quanto o episódio do sequestro. Dito isso, é mais uma obra grandiosa do Kurosawa.
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Em um de seus filmes mais intrigantes, Kurosawa mostrou um mundo em desequilíbrio. Um processo industrial - vísceras do capitalismo? - que transforma pessoas em números e pode despertar o pior do ser humano. São abutres a conviver com mortos-vivos - ou o homem de boa índole na selva mecanizada. A sensação final é de derrota, nenhum diálogo possível entre os entrincheirados no lamaçal do dinheiro, no estupor da ganância, na miséria social e humana. Uma pancada!
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Impressionante relato de Kurosawa sobre os infernos existenciais. Enquanto não criarmos um paraíso no mundo, viveremos a mercê de nossas próprias mazelas. O maior inimigo encontra-se no âmago do ser humano. Mude-se o homem e o mundo estará equilibrado. Outra grande obra do mestre nipônico.
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Quando kurosawa foca no dilema moral do empresário e na tensão do resgate realiza uma obra prima, mas a ruptura para a investigação de fato me desanimou um tanto. A simbologia da a disparidade econômica tem grande valor porém é repetida em demasia.
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Apresenta uma certa barriga que poderia ter sido resolvida com facilidade na montagem, mas as qualidades se elevam sobre esse pequeno senão. O primeiro ato, que confina os personagens na mansão, é um inquietante acerto.
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Após um grande início, que apresenta um debate ético e moral (mesmo teatral), o filme segue num bom suspense policial, mas decepciona no desfecho inconclusivo e sem objetividade, além de não explicar como o vilão executou tão facilmente o sequestro.
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Foda como drama social, com seus dilemas morais fortíssimos e que ganham força com o cenário do Japão, e foda como thriller de investigação. Mifune está genial e Nakadai também em grande forma. Mise-en-scene brilhante. Só poderia ser um pouco mais curto.
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15/05/10
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K. disse não querer trabalhar o tema sequestro, nem investigação policial. Mas é o que mais toma tempo no filme. Porém, a temática desejada, dos dualismos, permeia todas cenas através dos recursos cinematográficos. K. é gênio e quem contesta pouco sabe!
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Thriller policial feito por quem sabe demais da coisa é isso ai,absolutamente sensacional nas suas duas metades,do conflito psicológico á investigação em si.