- Direção
- Akira Kurosawa
- Roteiro:
- Ryuzo Kikushima, Akira Kurosawa
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Japão
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 122 minutos
Lupas (8)
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Com uma história simples, Akira Kurosawa faz mais um ótimo filme. É apenas o quarto filme que vejo do diretor e cada vez mais gosto dele. Muito bom como Kurosawa levou o noir deo seu jeito para o Japão pós segunda guerra trazendo vários comentários sociais. Toshiro Mifune em mais uma excelente atuação assim como Takashi Shimura também está muito bem como seu parceiro mais velho. Em alguns momentos achei o filme um pouco cansativo. Os 30 minutos finais são sensacionais.
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Não teria sido má ideia um encurtamento da narrativa, um tanto redundante em mostrar a incisiva perseguição do policial pelo verdadeiro culpado. Descontado esse e outros pormenores, Kurosawa traz mais uma ótima reflexão sobre conceitos que precisam ser revistos a partir de surpresas nada agradáveis, em mais uma bela parceria com o grande Mifune.
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Kurosawa filma o abandono e desilusão que se abatem sobre o Japão do pós-guerra. Ele mostra as ruas onde marginalidade, violência e medo são os reflexos da guerra, que passou, mas ainda é presente. Entretanto a esperança está lá, é o humanismo do diretor.
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Filme policial bastante competente especialmente pela crítica à desmoralização dos valores da sociedade japonesa mas confesso que a trama em si foi cansativa e um tanto repetitiva.
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Um furto de uma arma como pretexto para a exposição de uma sociedade decadente, adentrar no conturbado espiral pessoal do personagem de Mifune é um caminho sem volta.
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11/08/08
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Versão oriental de Sherlock Holmes, estilo Kurosawa. Ainda que não seja um dos produtos irrepreensíveis do mestre, é um drama policial que se expande timidamente em caminhos quase acadêmicos. Satisfatório.
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Brilhante, no mínimo. Mistura de clima noir, teor social e dilema moral que só mesmo as fortemente expressivas imagens de Kurosawa poderiam dar conta - os quase 10 minutos de Mifune vagando à procura da arma e o confronto final beiram a perfeição.