
- Direção
- Akira Kurosawa
- Roteiro:
- Akira Kurosawa (roteiro), Hideo Oguni (roteiro), Masato Ide (roteiro), William Shakespeare (peça rei lear)
- Gênero:
- Drama, Guerra
- Origem:
- França, Japão
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 160 minutos
- Prêmios:
- 43° Globo de Ouro - 1986, 58° Oscar - 1986
Lupas (25)
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Realmente é uma aula de cinema. Respeito muito o cinema japonês e Akira Kurosawa é sem dúvidas o maior representante dele. Ran é um épico que inspira gerações.
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Quem planta ventania colhe tempestade. Para contar uma história de cobiça, inveja e vingança, Akira Kurosawa utilizou todo seu primor estético. O uso das cores como elemento narrativo, os planos construídos como quadros, a encenação meticulosa, tudo soma para colocar Ran como um dos grandes épicos da sétima arte. Uma das melhores representações de Shakespeare no Cinema.
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Belo esteticamente, mas desnecessariamente longo. Parece que foi todo rodado em um campo de futebol, a sensação que todas as distâncias são muito curtas....
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Aqui Kurosawa dá um passo adiante no seu cinema de samurais em se tratando de estética. A presença de cores é bem utilizada no filme, dando aos personagens significados mais profundos e frames mais marcantes.
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ARQUIVO.
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Os filmes de Kurosawa são muito bonitos esteticamente mas sinceramente quando penso em cinema suas temáticas de samurais passam longe do que idealizo como cinema.Respeito muito especialmente os aspectos de condução de câmera e fotografia mas não o admiro.
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Um diretor que já não é dos meus favoritos se esforçando imensamente (10 anos?? É sério isso produção?) pra fazer um épico grandioso e um espetáculo visual inesquecível...filme barrigudo, Kurozzzawa!
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Direção primorosa de Kurosawa. Um épico de muita qualidade. Ainda que a área samurai não seja bem o que eu procuro no cinema, Ran merece um destaque especial. Com uma fotografia belíssima e cenas de ação bem executadas, Ran torna-se uma obra inesquecível.
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A maldade e desgraça, pelos homens que preferem o sofrimento a paz, a dor ao amor. Obra quase que perfeita, com alguns exageros aqui e acola, mas com uma força ainda gigantesca. Ps: :Uma das cenas de guerra mais maravilhosas da historia.
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Ganância poderosa,juventude de um soberano,tempo presente dirigindo.O pai cria seus filhos,a ingratidão nunca planejada machuca,desconforto com a velhice,desacordo com o passado... Ran é grande como a vida.
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Um épico incrível e inesquecível de Kurosawa. Cenas de batalhas sangrentas são magistralmente conduzidas, tornando a experiência dinâmica, apesar de longa.
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A brilhante atuação de Tatsuya Nakadai segura bem o filme, que é exageradamente longo. Mais uma boa adaptação de Shakespeare, mas abaixo da média de Kurosawa.
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Enrola bem até dizer a que veio e quando diz faz milagre.
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12/09/08
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Técnica: 8.5 Arte: 8.5 Ciência: 8.0 Nota: 8.33
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Não é à toa que Kurosawa levou tanto tempo trabalhando no filme, de impacto visual impressionante (a batalha no castelo é sensacional), além da força da trama desenvolvida plenamente nos 150 minutos. Grande atuação de Tatsuya Nakadai como o pai tolo.
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Em uma das melhores adaptações já realizadas para qualquer peça shakespeariana, Kurosawa narra uma epopéia sobre a valores humanos corrompidos diante do poder que cega a alma. Obra-prima.
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A redenção do poderoso tirano que se vê voltado por mortes, traição e cobiça justamente quando deixa o poder. É também, talvez, um dos melhores uso de cores no cinema. Só não o admiro plenamente por perder um pouco da força em espaços na longa duração.
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O homem com o poder nas mãos destrói tudo. Tolos! Kurosawa filma com uma beleza indescritível esse que é um dos mais belos de sua carreira.
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Uma das obra-primas mais impactantes do mestre, que não se deixa influenciar minimizando a obra perante outras da sua cinematografia, só porque é cinema colorido (pelo contrário).