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8,6
Média
402 votos
?
Sua nota
Direção
Akira Kurosawa
Roteiro:
Ryunosuke Akutagawa (histórias), Akira Kurosawa (roteiro), Shinobu Hashimoto (roteiro)
Gênero:
Drama, Suspense
Origem:
Japão
Duração:
88 minutos
Prêmios:
24° Oscar - 1952, 25° Oscar - 1953

Lupas (41)

  • A verdade pode ser mera interpretação. Ela é o que cada um acredita ser. Uma espécie de ilusão que torna a existência mais tangível. Em 'Rashomon', Kurosawa explora esses conceitos. Ele vai além da filosofia e da reflexão, é o absurdo humano que se faz presente em cada imagem. Em determinado momento um personagem diz: ''Não se preocupe com isso. Os homens não fazem sentido''. Provavelmente é assim, toda uma impossibilidade, um abismo eterno. A sombria e indecifrável natureza humana.

    Zacha Andreas Lima | Em 10 de Agosto de 2024 | NOTA: 10.0
  • É um filme bem fenomenológico, na medida em que diz sobre fato x verdade e as múltiplas versões em que uma situação pode se apresentar e ser contada. Além dessa narrativa, chama a atenção a sutileza nos pequenos detalhes e a expressividade dos atores.

    Lucas Alves | Em 28 de Abril de 2022 | NOTA: 7.5
  • Imaginei que a história me prenderia mais do que efetivamente prendeu.

    Matheus Gomes | Em 16 de Abril de 2022 | NOTA: 6.0
  • Quando a história é contada, temos a mentira - algo intrínseco do cinema - de todos os ângulos e acreditamos no que se passa diante de nossos olhos. Quando a poeira abaixa, entretanto, não acreditamos em nada: um jogo bem legal. Mas o melhor de tudo é aquele final extremamente revigorante.

    Lucas Santos | Em 07 de Março de 2022 | NOTA: 6.0
  • Assim como na guerra recém acabada, aqui a verdade é a maior vítima. Numa abordagem ainda atual, o mestre em plena forma mostra a mesma história em diferentes versões e diz que para se defender até os mortos dá uma distorcida nos fatos.

    Luiz Henrique C. Batista | Em 25 de Setembro de 2021 | NOTA: 8.0
  • 'Rashomon' é o exemplo perfeito de como utilizar no cinema uma ambiguidade narrativa. A verdade de um não é necessariamente a verdade do outro e o filme explora isso muito bem mostrando a falta de confiabilidade da memória humana de curto prazo, particularmente das múltiplas testemunhas em uma cena de crime, que também são possíveis vítimas ou perpetradores.

    João Pedro Duarte | Em 02 de Janeiro de 2020 | NOTA: 9.0
  • "Mas há alguém que seja realmente bom? Talvez a bondade seja apenas fantasia."

    LUCIANO BAHIA | Em 27 de Julho de 2019 | NOTA: 8.0
  • Um primor narrativo.

    André Araujo | Em 15 de Janeiro de 2018 | NOTA: 8.5
  • Imagem e palavra têm suas integridades postas em cheque, de forma que o instinto humano distorce sua racionalidade. O cinema está para contar histórias assim como está para simulá-las. Sem vergonha de si, ele justifica seu caráter com maestria.

    Guilherme Algon | Em 15 de Setembro de 2017 | NOTA: 8.5
  • Estudo genial sobre a nossa natureza, profundo mesmo não sendo nada complexo. Os personagens representam o modo de pensar e agir em nossa sociedade. Questões como moral, fé na humanidade e relatividade da verdade respondidas de forma delicada e impactante

    César Barzine | Em 16 de Abril de 2017 | NOTA: 9.5
  • A inteligência narrativa na construção dos flashbacks com as versões do mesmo fato sem de fato reconstruí-lo é uma das várias qualidades do longa, que também tem um ótimo trabalho de câmera de Kurosawa e um interessante estudo sobre a moralidade humana.

    Gabriel Frati | Em 09 de Março de 2017 | NOTA: 8.0
  • Filme definitivo, portanto inesquecível e atemporal. Kurosawa se qualifica como mestre, nitidamente muito preocupado com a narrativa em seus filmes e o tom sensorial neles.

    Douglas R. de Oliveira | Em 08 de Janeiro de 2017 | NOTA: 9.0
  • Talvez por conhecer já há um tempo os contos de Ryunosuke Akutagawa em que o filme se inspirou, a trama não causou grande impacto sobre mim.

    Chcot Daeiou | Em 20 de Junho de 2016 | NOTA: 7.5
  • Arrogância dos usuários do CP é o sentimento que caracteriza a falta de humildade de que cada um dos participantes, com algumas exceções. É comum conotar a pessoa que apresenta este sentimento como alguém que não deseja ouvir os outros, aprender algo de q

    Jose Paulo de Araujo Pietro | Em 23 de Maio de 2016 | NOTA: 7.0
  • Um interessante estudo sobre a relatividade da verdade e sobre a natureza humana. E ainda, a habilidade de Akira Kurosawa é evidenciada na inversão da linearidade da narrativa e nos planos diferenciados.

    Renato Abbt Keppe | Em 05 de Março de 2016 | NOTA: 9.0
  • Uma trama apresentada por diversos ângulos, todos interessantes e intrigantes. A trilha sonora é incrível, as discussões abertas pelo roteiro são relevantes e a direção de Kurosawa é irretocável. Um dos melhores filmes de todos os tempos!

    João Ferreira | Em 13 de Agosto de 2015 | NOTA: 10.0
  • A minha visão sobre o homem e sua benevolência está em pedaços.

    Gabriel Fagundes | Em 08 de Fevereiro de 2015 | NOTA: 9.0
  • Um belo conto adaptado por Kurosawa; que expõe diversas condutas podres praticadas pelos seres humanos. Não deixa de ser um estudo assustador da nossa capacidade destrutiva. Pena algumas cenas terem ficado demasiadamente melodramáticas.

    André Vidazinha | Em 23 de Novembro de 2014 | NOTA: 8.0
  • Provavelmente a obra prima do Kurosawa. Grande fábula, filosofia oriental e excelente direção.

    Josiel Oliveira | Em 22 de Outubro de 2014 | NOTA: 9.5
  • "Eu não compreendo minha própria alma." Terminando com ponderações filosóficas desse nível, Kurosawa faz um ensaio quase hobbesiano da natureza humana, imerso na contagiante aura espiritual da cultura mitológica oriental. Isso é cinema!

    Diego Henrique Silveira Damaso | Em 10 de Setembro de 2014 | NOTA: 8.5