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- Direção
- Todd Haynes
- Roteiro:
- Todd Haynes
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 107 minutos
- Prêmios:
- 60° Globo de Ouro - 2003, 75° Oscar - 2003
Lupas (17)
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O elenco é ótimo, com mais uma excelente atuação da Julianne Moore. Os dois Dennis também estão bem. Tanto Quaid como Haysbert estão ótimos. Tecnicamente o filme é basicamente perfeito nesse sentido. Fotografia, direção de arte, figurino é tudo impecável. E sem falar também na ótima trilha sonora. A direção de Haynes é muito boa. O roteiro é bom por tratar muito bem homossexualidade e racismo. Mas acho que há um desequilíbrio em relação ao tempo de cada um. Mas é um ótimo filme.
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Drama envolvente de situações sufocantes que peca mais por tentar parecer um filme dos anos 50, o que gera uma certa artificialidade.
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A reavaliação de Tudo O Que O Céu Permite e O Medo Devora A Alma de Todd Haynes é extremamente classudo e poderoso. As trilhas-sonoras de seus filmes são sempre marcantes. Moore está perfeita e não resta muito a considerar de uma sociedade alicerçada em falsas essências (aparências): todos ali são o que não são.
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Há muita classe neste adorável trabalho de Todd Haynes, que conduz um drama à moda antiga sem que ele pareça datado, artificial ou deslocado de seu tempo. O visual lindíssimo, junto à trilha sonora expressiva, presta uma grande homenagem ao cinema clássico, embora o tema seja irremediavelmente atual: um casal que segura sua família até onde pode, enquanto suas disposições internas tendem a seguir por caminhos socialmente polêmicos. Juliane Moore está divina.
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É difícil acrescentar algo a tudo que já foi discutido sobre FFH, da homenagem belíssima ao cinema de Sirk, à mise-en-scène clássica primorosa, às discussões sobre raça, sexualidade, gênero e escapismo. Um híbrido elegante que vai ao âmago da Sétima Arte.
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Todd Haynes e sua forma de filmar o amor latente
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A crítica à sociedade americana não é nada sutil, com direito, inclusive, a caretas, o que acaba dando um tom maniqueísta. O forte aqui é a história de amor e o drama da má sorte nele, com um final angustiante de cortar o coração.
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Belas imagens. Obra meticulosamente arquitetada pra emular Sirk. O filme é mais equilibrado e resgata tabus os quais o alemão na década de 50 não podia evocar. A fraqueza está exatamente nesse equilíbrio e em um tom autoconsciente, falta pungência!
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A suposta homenagem a Douglas Sirk não passa de perfumaria pra enfeitar uma história clichê de racismo e homofobia, o que não tem absolutamente nada a ver com o cinema cheio de fervura e paixão refletido em suas cores vibrantes, do grande diretor norte americano da velha Hollywood.
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A melhor atuação da carreira de Julianne Moore. E isso diz muita coisa.
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Enquanto o uso das cores em Sirk serve para intensificar os sentimentos e em Fassbinder como canalizador de tudo que é sujo na sociedade, em "Far From Heaven" as cores de Haynes são em tons pastéis, soando falsas e incomunicáveis, como tudo ao redor.
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28/04/04
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Enjoado!
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É sobre a angústia do querer que Haynes, também autor do roteiro, nos fala o tempo todo. E nos comove, de forma a nos tirar, em alguma instância da excessiva complacência.
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"What lies beneath the surface?"
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Haynes acabou forçando seu filme para torna-lo clássico e atemporal, e teria funcionado melhor, a cinquenta anos atrás. Grande atuação de Julianne Moore!
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Boa homenagem aos novelões de Douglas Sirk, principalmente no visual e na estrutura (lindos créditos iniciais à moda da época). Acrescentando palavras e temas que não existiam naqueles melodramas. Dá uma cansada do meio pro fim, senti falta de cenas mais marcantes.