- Direção
- Victor Fleming, Sam Wood, George Cukor
- Roteiro:
- Margaret Mitchell (romance), Sidney Howard (roteiro), Ben Hecht (contribuição - não creditado), Oliver H.P. Garrett (contribuição - não creditado), Jo Swerling (contribuição - não creditado), John Van Druten (contribuição - não creditado)
- Gênero:
- Drama, Guerra, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 238 minutos
- Prêmios:
- 12° Oscar - 1940
Lupas (60)
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Eterno objeto de estudo, "E o Vento Levou" é uma evocação do Cinema da grandiosidade. Do esmero da composição visual, do caminhar entre o épico e o melodrama. A nostalgia de um tempo perdido, mas de um tempo que é meramente fábula. A beleza e o sereno que existe apenas no inconsciente de quem rememora o passado idílico. De certa forma é um filme guiado pelo ressentimento dos derrotados (não se pode ignorar o racismo dissimulado). Os problemas existem, mas não se pode negar o encanto da imagem.
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Mesmo ignorando o teor racista da obra vejo o filme ainda como problemático. Onde Scarlett é heroína?
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E o vento deveria era levar esse filme longe daqui. Chato e piegas, além de racista e com uma protagonista insuportável. Nem consegui chegar até o fim
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Farsa novelesca pautada em perfumaria e uma poderosa fotografia. Ademais, um conjunto que poderia ser transposto para curta-metragem e mesmo assim seria fraco. A personagem principal é insuportável, e o restante da turma é aquilo: todos os estereótipos conhecidos reunidos em um só filme. Talvez aqui esteja o maior exemplar de dissociação entre sucesso comercial e qualidade cinematográfica.
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Tem o seu inegável impacto. É uma obra grandiosa. O peso do tempo joga ao seu lado quando você vê os planos abertos e toda aquela ambientação criada sem nenhum efeito especial. A cidade definhando durante a guerra civil impressiona. Scarlett O'Hara (Vivien Leigh) é a alma do longa e seu olhar se destaca em meio as tragédias que surgem na família. Já a trilha sonora, o sentimentalismo teatral nos diálogos e as incontáveis rixas na relação de Scarlett-Butler foram os pontos negativos aqui.
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A primeira metade é espetacular, com grandes momentos e uma parte técnica esplendorosa, personagens marcantes e uma narrativa envolvente. Pena que desça ladeira abaixo depois disto, tornando S. O´Hara insuportável e a trama apática e tediosa.
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Novelão raiz, tornou-se a fonte da qual a dramaturgia bebe até hoje, e um belo exemplar do classicismo hollywodiano com porções generosas de subversão. Afinal, não era toda hora que surgia uma protagonista anti-heroína como Scarlett.
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A história do cinema e o Vento Levou se confundem...ou o Vento Levou e a história do cinema se confundem visto o peso que tem esse clássico. Um clássico que marcou época e gerações, cujo o vento tem levado para todos os séculos...dos séculos...e séculos.
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Grandioso em qualquer aspecto. Tamanho de respeito, técnica absurda. A dupla central é fascinante, dois posudos que não se dobram fácil, nem terra arrasada consegue derrubá-los. Texto envolvente demais, aquele final de pura acidez é definitivo.
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Protagonista e coadjuvantes muito bem desenvolvidos e carismáticos. Apesar da longa duração e de cenas longas, sempre há algo que deslumbra - desde cenários e figurinos. Mas destaque, claro, para o roteiro. Tudo irreparável. Filmaço que não se faz mais.
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É um novelão.Mas tb é muito grandioso!
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Uma fantasia histórica execrável e adorável.
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Um clássico suntuoso e imponente de deliciosas quatro horas de duração. Uma extraordinária produção muito além de seu tempo e de impacto ímpar e atemporal na arte cinematográfica. E, ainda, Vivien Leigh em uma das melhores atuações da história.
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tão colossal que mal cabe na tela.
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20/02/07 - Típico filme de produtor, onde o diretor pouco influi no resultado, é um grandioso épico destes que ficarão para a eternidade, mas mesmo assim, é super-estimado.
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... E o Vento Levou ( ou A história de uma mulher irritante, detentora de uma grande TARA, que pegava geral.)
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Gigante, em todos os sentidos. Não fosse a desnecessariamente longa primeira metade, seria perfeito. Um monumento.
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"- Rhett! If you go, where should I go? What should I do? - Frankly, my dear, I don't give a damn."
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Perfeito.Perfeito.Perfeito.
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O filme que inventou vários clichês não é nenhum pouco clichê e consegue surpreender.Que produção, que fotografia (das mais belas que eu já vi na história do cinema). Pena os americanos com essa obsessão por personagens chatas, mimadas e estrategistas.