Lupas (58)

Meu preferido de suspense. Reassistir é muito bom, mas a primeira impressão que ele causa é fenomenal e deixa sua marca.

16/06/2020.

De Platão ao marxismo. Filosoficamente profundo.

É o Shyamalan que, particularmente, mais cresce a cada revisão, revelando-se outro filme a cada quebra de expectativa, desvio de rota e nova carta que o diretor tira da manga quando sua história parece já ter entregado tudo.

Ótima história.E ótimas reviravoltas.

Belíssimo, em todos os sentidos. PS.: Bryce Dallas Howard humilhou na atuação hein...

ARQUIVO.

A importância de sua atmosfera está em, mesmo sabendo os rumos que o filme irá tornar, se arrepiar com a primeira aparição do monstro. As viradas são muito boas, a misé en scène invejável, e Joaquin Phoenix, ainda que em boa performance, apagado.

Uma revisão deu um melhor aproveitamento nesse que é um dos melhores trabalhos de Shyamalan.

O suspense característico de Shyamalan marcando presença de forma eficiente, mantendo um clima assustador e conflitante a todo instante. O desfecho é ilógico, claro, mas que não retira toda a força que outrora fora colocado.

Shyamalan cria um clima de tensão enorme e consegue surpreender o público mais de uma vez. Bryce Dallas Howard brilha com sua construção de personagem. Peca um pouco no ritmo, mas o roteiro brilhante mantém o alto nível do filme.

Como dizia o filósofo Píton, "tudo na vida depende do quanto você quer comer alguém".

É um bom suspense.

Domínio absurdo de técnica cinematográfica de Shyamalan, grande herdeiro de Hitchcock, e sua elegia ao mito da caverna de Platão, imiscuído em um belo filme de amor. Irretocável.

O clima de suspense, ainda que não dure até o final, vale a experiência.

Apesar do rumo absurdo dado por Shyamalan no final, brincando com a inteligência do espectador e sabotando quase que por completo todas as boas qualidades da obra, deve-se levar em consideração sua competente direção e a bela fotografia presente no filme.

Por um mundo com mais filmes enganosos como esse.

E faltou pouco para ser tão bom quanto os filmes anteriores.

Filme incrível que exalta a força motriz do mundo: o amor. Ele é capaz de dar forças a um grupo de jovens que sofreram grandes perdas de se refugiarem na vila, assim como uma jovem cega atravessar a selva rumo ao desconhecido em busca da esperança da vida

Possui toda uma analogia com o mito da caverna de Platão, é bem realizado, cheio de simbolismos, mas peca pelos sustos gratuitos - que, aliás, não possuem função nenhuma, a não ser vendê-lo como suspense. Ao final, fica a pergunta "e daí?". Faltou algo.