- Direção
- Roteiro:
- Michael Haneke (roteiro), Elfriede Jelinek (romance)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- , , ,
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 130 minutos
- Prêmios:
- 54° Festival de Cannes - 2001
Lupas (22)
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Huppert é uma das maiores atrizes dos últimos sei lá...... 300 anos. Haneke, mais seco que nunca, continua chutando conceitos pelo ralo.
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Filme de uma crescente tensão sexual que resulta em cenas fortíssimas e totalmente anticlimáticas (num bom sentido). Mais pro final se dilui um pouco ao se assumir como uma "obra da alma" enquanto era mais interessante como obra do corpo.
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Ninguém sai bem de um Haneke
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03-02-2019
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Haneke no cúmulo de sua gratuidade entrega sua versão demente de A Bela da Tarde/Repulsa Ao Sexo (comparação que soa heresia). Personagens rasos e o de sempre em seu cinema estéril, pessoas se cortando sem motivo e uma vontade de chocar de qualquer forma.
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Isabelle transcende tudo e entrega junto com Haneke a filmagem da faceta dura da solidão e da dor humana em um contexto indigesto e apaixonante ao mesmo tempo.
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A luta contra a frieza usando dela mesma.
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Haneke cria um jogo de sexualidades reprimidas, excitante (ou não) para os personagens, broxantes e desagradáveis para quem assiste. Nem sempre acerta mas sempre instiga, a dupla de protagonistas tem atuações fantásticas.
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Perverso, macabro, intenso e por que não excitante?!
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Como atos doentios podem ser contidos? Haneke consegue transmitir com toda realidade essa proposta com uma obra perfeita do coração de uma mulher reprimida por sua mãe. Grande filme!
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30/04/04
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Uma vida enrustida e reprimida por desejos inconfessáveis, uma prisão social e psicológica trazida mais uma vez por Haneke, que através da crueldade, da solidão e tortura sexual de sua fria protagonista, extrai seu grito sufocado.
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Haneke não dá a mínima e desenvolve a história se arrastando e de maneira detalhista. Um filme tão cru, tão seco, tão explícito, tão problemático e tão absurdo que é um alívio vê-lo terminar e ver que todo aquele caos sem propósito só existe na tela.
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Bestial.
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Era uma vez uma professora masoquista que queria prazer pra SI. Abaixou as calças, deu RÉ e mandou o jovem ver LÁ. Que DÓ!
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É impossível saber ao certo a intenção de Haneke no tocante à crueza do filme: seria transformá-lo em algo reflexivo a ponto de explicitar o vazio humano ou apenas chocar quem está assistindo a ele? Dessa vez, exclusivamente, vou na segunda opção.
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A banalização do atroz e a enfermidade de Eros (a quase-morte do amor): o tempo só fez conferir mais urgência a esses dois temas caros à visão crítica que os cineastas dos anos 60 reservavam à sociedade moderna.
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Instaura uma atmosfera perturbadora com seus planos semiestáticos e a força descomunal de Huppert em cena. "Tem gente que machuca os outros, tem gente que não sabe amar", tem gente que machuca a si mesma.
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No Fim tudo se torna vazio, vazio e nd mais, mas n deixa de ser interessante.
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O cinema depressivo de Haneke é decadente e vergonhoso. Não é fácil, nem recompensador perder tempo vendo sofrimento gratuito. Qual fetiche está por trás da babaquice de ficar se cortando? (Huppert transparece uma safadeza suja em TODOS que faz - será sua qualidade como atriz?)