Lupas (90)

Nunca houve, e nem haverá, outro filme de guerra como Apocalypse Now. É um acontecimento absolutamente sem precedentes, é cinema de guerrilha com orçamento milionário como nunca se viu, é uma reprodução seca e brutalmente honesta da Guerra do Vietnã feita em uma crueza e escala inalcançáveis. A história de sua produção é quase tão lendária quanto o próprio filme, uma produção infernal de dezenas de meses que faliu seu diretor e quase matou seu protagonista. Mas todo sacrifício compensou demais!

Uma visão do inferno da natureza humana. O desespero pelo grande nada. As trevas da guerra que devastam a humanidade. O sangue que escorre pelo verde. A viagem pelas águas do tormento inconsciente. O abismo da loucura. "Apocalypse Now" é uma experiência reveladora, tortuosa, absurda. Um pesadelo maldito. Uma representação dos espíritos corrompidos que exalam morte e delírio. A face degradante dos EUA. Eis o verdadeiro rosto da guerra do Vietnã. O horror. O horror.

Coppola tem algum filme bom na carreira?

A guerra é uma insanidade e aprendemos isso no filme que encerra a década mágica do Coppola.

"Mais do que o maior filme de guerra já produzido, uma das maiores realizações cinematográficas da história." Faço minhas essas palavras.

Um filme que tropeça nas próprias pernas gigantescas. Megalomaníaco e superestimado. Perde força ao longo da projeção e com final insatisfatório como se feito nas coxas. Uma egotrip pretensiosa mas ainda assim uma egotrip repleta de uma beleza técnica deslumbrante

O clássico de Copola é indispensável. Num dos melhores filmes de guerra de todos os tempos (para mim, O melhor), o diretor entrega cenas e diálogos incríveis que são levados ao extremo com atuações memoráveis de Sheen, Duvall e, claro, Brando. Apocalypse Now consegue ser mais do que um filme de guerra na verdade, é um filme sobre a loucura humana e a íntima relação entre selvageria e civilização. Uma obra atemporal.

Certamente um dos filmes mais desagradáveis que vi na minha vida. De todos que vi de Coppola, este foi de longe o pior. Não vi um que prestasse deste diretor. O menos ruim que vi foi O Poderoso Chefão 3.

Uma tartaruga fazendo análise psicológica de outra tartaruga e no pano de fundo todas as desgraças da guerra. Ainda bem que tem uma trilha sonora fantástica e o querido diretor acaba acertando até querendo errar: a cena da emersão na água é um negócio. Marlon Brando excepcional, como sempre.

Dentre os vários componentes memoráveis desse clássico, começo destacando o grandioso trabalho de Coppola em reunir dimensões atormentadas e extraordinariamente bem elucidadas pelo elenco, passando pela direção de fotografia que capta o derramamento de sangue misturado com a paisagem dilacerada das tribos locais, culminando enfim na presença monumental de Duvall, cuja está consolidada em uma das melhores atuações da história do cinema. Só não é perfeito pelo fato de ser demasiadamente arrastado.

Mais uma obra-prima de Coppola. Essa "loucura" do diretor nos presenteia com uma das mais belas imagens em filmes de guerra já feitos, mostrando com louvar o retrato cruel de quem lá está. A cena dos Helicópteros ao som de Wagner é épica.

Com certeza um dos melhores filmes de guerra da história do cinema.Muito bem dirigido por Coppola.O ritmo é meio lento,mas a parte final é antológica e realmente "o horror".

Uma obra prima da humanidade, simplesmente perfeito.

Excelente

A guerra do jeito que ela realmente é.

Antes de 94. - Além de ter retratado de maneira tão real a Guerra do Vietnã, o filme também é um estudo sobre os limites da loucura, do poder e a superação de obstáculos do ser humano. Tecnicamente perfeito.

Expoente máximo do cinema de guerra, ao lado de Full Metal Jacket de Stanley Kubrick. Uma direção primorosa e um embate psicológico envolvente ao extremo. A cena de abertura é uma riqueza à parte. Abraços

O ápice de genialidade alcançado por qualquer filme de guerra. A atmosfera sombria, personagens, falas e cenas memoráveis e a ótima produção se misturam formando este épico de guerra.

Meu filme favorito de todos os tempos, inspirado em um dos melhores livros de todos os tempos. Esta obra-prima máxima sobre os horrores da guerra somatiza toda uma carga sensorial no espectador de maneira brutal, arrasadora. Filme monstruosamente belo.

Grandiloquente e tenso, só para ficar nas duas características que mais pesam. O esforço hercúleo de um general seguido de perto e desaguado no horror.