- Direção
- George Cukor
- Roteiro:
- George Bernard Shaw, Alan Jay Lerner
- Gênero:
- Comédia, Musical
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 170 minutos
- Prêmios:
- 22° Globo de Ouro - 1965, 37° Oscar - 1965
Lupas (17)
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Quando Audrey Hepburn (Eliza Doolittle) foi informada pela primeira vez que sua voz não era forte o suficiente e que ela teria que ser dublada, ela saiu. Ela voltou no dia seguinte e, em um gesto tipicamente gracioso de Hepburn, pediu desculpas a todos por seu "comportamento perverso".
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Se por um lado toda a construção de cenários, figurino, direção de arte e fotografia sejam absolutamente lindos, e que Audrey seja sempre carismática mesmo interpretando uma chata de galocha, nada disto encobre a futilidade de seu roteiro infantil.
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Gosto muito como Cukor fazia filmes gigantes e irresistíveis sem medo. Como diretores como ele estilizavam épicos extraindo a epicidade duma história. Apesar dos excessos, eis um delírio açucarado delicioso, tal Hepburn aqui, mais forte que nunca.
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Ainda que o segunda parte seja quase inteiramente descartável em questão narrativa, traz o desenvolvimento dos personagens que o primeiro ato se recusa a entregar. Audrey Hepburn seguia sendo o grande destaque dos filmes dos quais participava.
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Audrey Hepburn, a mulher mais completa que a humanidade já conheceu, uma bela dama.
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Consegue mostrar através de um romance improvável, mas muito retratado (a mocinha pobre inocente com um senhor de meia idade rico), como que a aristocracia pode ser fútil e imbecil.
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Mesmo que Audrey seja minha atriz favorita, sinceramente não deu em Minha Bela Dama. A personagem dela é, inclusive, muito irritante. Não consegui sentir empatia. Musical longo e sem graça.
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O plot original de Pigmalião é interessante, mas aqui é superficial. Toda babaquice aristocrática e high society é exaltada e tratada como um conto de fadas. Mega produção, bela direção de arte, mas os números musicais não chamam a atenção.
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28/03/09
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Nunca o nada foi tão bonito. Exagero visual de George Cukor dá ao filme um aspecto surreal às vezes interessante, por vezes pesado demais. Nada é crível e ninguém se importa.
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Assisti pela primeira vez quando era criança, e ao revê-lo lembrei de cada momento. Mérito de um dos melhores musicais do cinema, gênero ao qual nem sempre fui inclinado a gostar.
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Em "Minha Bela Dama", não há músicas memoráveis ou números musicais exuberantes, e sim uma história simples e cativante amparada em canções eficientes (destaque para a dos vagabundos e a do casamento, hilárias), enquadramentos lindos e, claro, Hepburn.
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Não posso deixar de grifar a versatilidade de Hepburn em cena. Um musical completo: muita cor, cenários, riqueza, futilidades e, principalmente, vozes - belas ou não.
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Um musical realmente musical, onde tudo é encantador, sonhador e aventuresco. Sem aquelas firúlas de estória verossímil cantada no gênero.
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Os personagens carismáticos, a história interessante e os diálogos envolvem e garantem a fluidez do filme. Pena que os números musicais (bem frequentes) não chamem tanta atenção. A homossexualidade sugerida de Higgins e Pickering é bem curiosa.
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A prova de que um filme é verdadeiramente bom acontece quando, mesmo chatíssimo, te encanta.
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É maravilhoso toda vez. História fascinante, daquelas que encantam no ato com as brincadeiras de sotaque e o estudo das línguas e fonemas. Na aposta bancada e vencida pelo professor um humor de alto nível é montado. A participação notável de Holloway como o pai vagabundo é inesquecível, a acidez racional da mãe Cooper no fim e a elegância de Hyde-White em contraponto recheiam tudo. Audrey Hepburn é absurda, uma doçura e energia combinadas, que apaixonam qualquer um.