
- Direção
- Charles Laughton
- Roteiro:
- Davis Grubb, James Agee, Charles Laughton
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 93 minutos
Lupas (25)
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Robert Mitchum é um psicopata brilhante, que alterna entre o pomposo ridículo e o assustador com facilidade. E é um tema do filme como um todo, a imagem que se coloca ao público e o conteúdo moral individual. A cena do corpo no lago é mórbida de render pesadelos.
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Exceto pela linda fotografia, o.filme é bem fraquinho, com um roteiro completamente furado e atuações tão charlatonas quanto a religião, criticada na obra de forma eficiente.
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O preto e o branco, luz e sombras, presentes em cada cenário na fotografia expressionista dessa obra ressalta seus principais pontos abordados: a dualidade, entre a pureza e o pecado, a juventude e a velhice, o amor e o ódio.
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Mitchum é a encarnação da maldade neste conto dramático em que a ganância dá o tom. As crianças são cheias de expressividade e logo despertam o carinho e a torcida, enquanto seu algoz luta para alcançá-las.
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Tem como ponto central o maniqueísmo entre bondade x maldade, luz x trevas, crianças x adultos, bebendo de uma fonte expressionista que rende um belo visual. A partir de uma história bem simples e cheia de furos, Laughton se esforça ao máximo para criar um filme poético, mas com a sua péssima direção, resta apenas uma obra extremamente calculada, com um discurso pseudohumanista patético, uma atuação exagerada e caricata de Mitchum, e uma realização absurdamente tosca do começo ao fim.
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O final é uma bagunça, mas o que vemos antes é uma atmosfera sufocante criada por Charles Laughton (que deveria ter ficado atrás da câmeras mais vezes) e uma atuação monstruosa (como sempre) de Robert Mitchum.
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29/11/08 - Com uma fotografia em preto-e-branco que dá um tom gótico ao filme, "O Mensageiro do Diabo" é uma bela e tenebrosa parábola do bem e do mal. Robert Mitchum consegue ser galante e monstruoso e criou um dos psicopatas mais marcantes do cinema.
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Mesmo com uma fotografia maravilhosa, enquadramentos impressionantes e um vilão marcante de Robert Mitchum, o filme acaba desequilibrado e repleto de falhas estruturais, principalmente por escolhas de roteiro e atuações equivocadas.
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Fotografado por Deus e idealizado pelo Diabo.
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Mitchum e laughton absurdos, puta filme!
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O diabo nunca dorme.
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Robert Mitchum está amedrontador, possuí bons momentos de suspense e uma crítica interessante ao fanatismo, mas é muito ingenuo, com vários momentos de vergonha aleia e cheio de atuações canastronas que não colam.
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O plot é corrido, mas vai revelando uma bagatela invejável de simbolismos e metáforas que carregam um poderoso discurso. Crítico e sem medo do peso de seu ponto de vista, ainda oferece grandes cenas. Curemo-nos de nossos verdadeiros pecados e hipocrisias!
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Tendi nada do final
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"he never sleeps?"
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A aura do filme é inacreditavelmente macabra, remetendo muito ao expressionismo alemão mas misturado com a fotografia típica do film-noir de grandes sombras e contrastes de chiaroscuro mas seu roteiro é tolo demais, boboca, envelhecido e infantil.
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Uma mensagem simples, com um tom de fábula defendido muito bem por Laughton, personagens inofensivos e um vilão daqueles mascarados bem falsos que não assustam nem cachorro. O final é uma explosão de esperança na humanidade.
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Tirando a fotografia com traços do Expressionismo Alemão e alguns quadros realmente incríveis - a do lago é impressionante, o filme é uma grande babaquice envelhecida com equívocos em quase todos os departamentos; roteiro, atuações e montagem em especial.
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Uma viagem macabra ao universo infantil através de um Cinema em estado bruto, muito bem produzido, beirando inclusive o excesso de cuidado na produção. Laughton, o cineasta, deveria ter filmado mais!
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A fotografia é uma coisa de outro mundo, principalmente nas tomadas que remetem ao expressionismo, e o "pastor" é uma presença amedrontadora para as crianças. Mas o filme perde em incoerências e um desequilíbrio entre o antes e o pós travessia do rio.