- Direção
- Roteiro:
- Thea von Harbou, Fritz Lang
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 111 minutos
Lupas (40)
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É de se entender toda a fama que a obra tem. É um filme inteligente que respeita e muito a inteligência do espectador.
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"M" é um filme que sobrevive para além de seu tempo. Não apenas devido as suas qualidades técnicas, seu dissabor em relação a natureza humana, sua leitura dos tempos sombrios que chegavam a Alemanha. Mas também pela complexidade da terrível simetria de suas imagens. Elas contém uma infinidade de sensações puramente destrutivas e humanas. Obra-prima!
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A técnica aliada a um ótimo enredo fazem deste um dos grandes clássicos sem qualquer exagero. E o que dizer da atuação de Lorre? Não é fácil enquadrá-lo no rótulo prático de assassino gélido, um mérito de sua capacidade e também do roteiro versado em nuances. Segue como um exemplo para muitos outros que vieram.
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Dizem que Relíquia Macabra é o primeiro filme noir, será? acho que não, M tem todas características de um filme noir. O filme de Lang é uma obra prima, o take final é um soco no estomago...atemporal. Peter Lorre está estupendo no papel de Hans Beckert, o filme vai pra outro patamar quando Lorre passa ser o personagem central....RECOMENDO.
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Bastante arrojado para sua época, trabalha bem com a recente ferramenta descoberta do som. Trabalha com sutileza ao mostrar a personalidade do assassino e a repercussão de seus atos no tecido social. Há uma boa discussão moral sobre a Justiça e quem deve levá-la a termo
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A primeira cena é bem representativa, com música de crianças tangenciando o horror, e todo o miolo mole com sua narrativa atabalhoada (a parte da investigação quase acaba com o filme) é estraçalhado pelo terceiro ato vívido que destrói a hipocrisia. Além de tudo, filme carrega consigo um tom profético.
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O suspense, o trabalho com sombras e som e o final catártico com interpretações impressionante tornam esta joia do cinema em um exemplo de como até a atualidade, filmes podem permanecer admiráveis por sua narrativa intrigante. Contendo uma mensagem fortemente relevante, levando a reflexões sobre a ausência do Estado e o justiçamento das massas, M é um marco não só ao cinema, mas como legado à humanidade.
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Um pouco arrastado em alguns momentos, "M" tem um dos preto e branco mais contrastantes do cinema, que realça seu impacto como um todo, especialmente o lado violento que cada personagem possui dentro de si, sendo este a semente do autoritarismo que assombraria o país de Lang nos anos seguintes à obra.
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M é um filmaço. Esse é o meu primeiro filme do Fritz Lang e me pergunto o porque de eu nunca ter assistido antes. Tecnicamente é um espetáculo, principalmente com excelente fotografia, com o uso perfeitos de luzes e sombras. A direção de Lang é brilhante, assim como o roteiro é excelente, a cena do "tribunal" é a melhor do filme. Peter Lorre está impecável. Só não leva a nota máxima porque em em alguns momentos é um pouco cansativo, de qualquer forma é um grande filme.
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Um filme perturbador tecnicamente, que utiliza de forma brilhante o uso do som e das sombras, criando uma atmosfera opressora até culminar nas devastadoras sequências finais do "julgamento". Filmaço.
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Maravilhoso! Desde à sindicalização de grupos de bandidos à ineficiência do Estado. À frente de seu tempo e muito atual no que tange aos clamores sociais, a ineficiência da polícia, e a justiça social com as próprias mãos quando o estado não funciona - e o pior, realizada por aqueles que infringem à Lei.
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Um clássico que envelheceu mal, infelizmente.
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O assassino identificado pelo som no primeiro filme sonoro de Lang; a riqueza atemporal dos dilemas morais no julgamento; a câmera mais irrequieta que nunca; a montagem paralela; o retrato da paranoia e da hipocrisia social. Predicados demais num filme só
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A parte técnica impressionante e o rico arcabouço psicológico da trama apenas adicionam à habilidade de Lang na construção de planos. Ainda que se alongue demais em alguns momentos, "M" é um filme a ser visto, revisto e estudado com atenção. Atemporal.
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21/09/08 - Uma obra inovadora e assustadora. Lang usou elementos de Expressionismo Alemão como as sombras e efeitos de luz e inovou usando a narração para criar um clima de tensão nessa assustadora e reflexiva história sobre um serial killer.
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Puta que pariu, esse título brasileiro introduziu em mim expectativas que não têm nada a ver com o filme. Tirando isso, temos aqui um drama social e político rico, irônico, ácido e kafkiano. Uma verdadeira prenúncia à paranoia que viria assolar a Alemanha
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Não convencional e complexo, M é mais inteligente que muitos thrillers atuais e bem mais eclético.
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O corte da navalha cegando o crime e o povo.
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No fim das contas M, sofre como quase todos os filmes do período de transição do filme mudo para o falado, de uma certa desconjuntura de ritmo e alternância de bons momentos e certas passagens alongadas e maçantes.
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A sensação do perigo eminente, o medo, a paranoia social, a hipocrisia...tudo isso e mais um pouco nessa revolucionaria obra-prima de Lang.