Décadas passarão, novos jovens estão na era de Harry Potters e crepúsculos, no segmento de remakes de clássicos, na tentativa de criar algo novo, na tentativa de surpreender e trazer o terror de volta, tentativas falhas, onde vemos cada vez mais a originalidade faltar e é EIS QUE surge sempre o nome O EXORCISTA tentando incentivar, e provando de uma vez por todas que um terror para ser clássico tem que ser merecedor. Por mais tecnologia que se tenha atualmente, recursos grandiosos, altas produções e ect.. Não há quem tenha superado o imbatível filme em questão.
Em 1973, os deste foram realmente os mais avançados, usando recursos magníficos, onde a novidade pairava e transformou-se em uma onda de terror, onde o publico saia das salas perplexo com o que acabaram de ver. A questão é que no ano que o exorcista teve sua estreia, a sua produção realmente caprichou porém, o mais incrível se da ao fato de que mesmo em dias atuais os seus efeitos diante dos telespectadores são exatamente os mesmos, e não há quem fique indiferente a isso. O segredo é simples, roteiro espetacular!
O tema pesado de exorcista já é um interesse a parte. A menina que é possuída por um demônio e que por isso, sua mãe depois de todos os recursos é finalmente “obrigada” a recorrer a pratica de exorcismo para tentar salva-la.
O filme é uma adaptação fiel do livro de mesmo nome por William Peter Blatty, dirigido por William Friedkin ,que alias, foi muito feliz com o fato de conseguir juntar o chocante com o subliminar e o detalhe é que não precisou de banhos de sangue para tal. Não preciso falar muito, o único do gênero a ser indicado a melhor filme pelo oscar( além de outras indicações)! E apesar das escolhas da academia não serem muito coerentes, desta vez realmente não foi atoa. Destaco a atenção para edição de som, maquiagem e figurino ( alias, o maior absurdo foi a maquiagem realmente não ter levado a estatueta )
O elenco é magnifico
Ellen Burstyn ( para os mais jovens , sim, aquela gênia de réquiem para um sonho) no papel da mãe da menina endemoniada caiu como uma luva. A dramatização misturada com o desespero foi perfeitamente interpretado pela atriz ( que por esse mesmo papel concorreu ao oscar ). Linda Blair, surpreendente no papel de Regan ( a menina possuída) esta incrivelmente fenomenal, o mais incrível é a atuação da jovem conforme o demônio vai dominando-a de forma gradual, até chegar a total possessão ( essa transformação é espetacularmente interpretada pela jovem atriz) que fica irreconhecível ao final do filme ( o que obviamente foi feito com a ajuda de maquiagem e som). Os padres Karras e Merrin respectivamente interpretados por Jason Miller e Max Von Sydow , também deram um show a parte, eles convencem desde o inicio e fecham com chave de ouro a incrível cena do exorcismo! O interessante é que o exorcista não aborda simplesmente a questão da possessão do demônio na menina, onde vemos cenas assustadoras em função disso. O filme é mais complexo do que parece, abordando assuntos delicados como fé! Em todo momento o filme coloca a fé em questão e vemos os personagens de certa forma testando isso em função dos problemas que lhe são acometidos
Que venham jogos mortais, atividades paranormais e os chamados..
Aqui não existe Samara nem jigsaw. A complexidade, a polemização, a duvida, dramatização misturada com terror de dar frio na espinha é algo que não será superado tão facilmente.
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